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RIO - O início meteórico de Caio lhe rendeu apelidos como xodó e talismã, além de muitos gols, o título carioca e uma imediata identificação com a torcida do Botafogo. Mas bastou o nível das atuações não ser repetido no início do Campeonato Brasileiro para surgirem as críticas. A principal é de que o atacante cai muito na tentativa de simular faltas.
"Cada um tem sua opinião. No meu modo de ver, sofro muitas faltas, porque sou bem leve, e os juízes não marcam. Fica essa rotina de falaram que sou cai-cai. Fico triste. Mas as críticas são boas para eu entender e tirar o melhor para não repetir erros", diz Caio, que, com o respaldo da comissão técnica e da nutricionista, pretende ganhar em torno de cinco quilos para suportar a marcação.
Com personalidade e autocrítica fortes, o atacante lembra que a vontade de ajudar permanece a mesma. Entretanto, os adversários têm o marcado de forma mais forte, até pelo destaque que teve no Estadual. Por este motivo, ele pede calma.
"Torcedor cobra de quem sabe que pode render. Aceito as críticas, sei que Botafogo começou bem, mas está há seis jogos sem vencer. Todos têm sua parcela de responsabilidade. Mas peço paciência e que a torcida fique do nosso lado, vaiar vai atrapalhar mais o nosso time", ressaltou.
Já Somália, que voltou ao time titular, crê que a sorte não tem ajudado o Botafogo. O volante, assim como todos os titulares, fez um treino regenerativo nesta segunda-feira, no CT João Saldanha, de musculação.
"Fico feliz em poder atuar os 90 minutos, era uma preocupação minha e da comissão técnica. Foi o lado positivo, o resultado é que não foi tão bom. Pela grandeza, o Botafogo não pode estar nesta situação. Estamos trabalhando forte para sair dela logo", completou Somália.
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