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Conheça dez "promessas" que falharam no pós-Senna

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Portal Terra

DA REDAÇÃO - O automobilismo brasileiro conseguiu três vices-campeonatos da Fórmula 1 desde que Ayrton Senna deixou as pistas: dois com Rubens Barrichello e outro com Felipe Massa. Entretanto, o País também amargou expectativas frustradas com pilotos que chegaram à categoria como promessa e decepcionaram.

Confira abaixo os dez atletas que não vingaram na disputa:

Nelsinho Piquet

O filho do tricampeão Nelson Piquet chegou à Fórmula 1 em 2008 sob uma grande expectativa - não apenas por sair de um berço vencedor, mas também pelo bom desempenho em categorias de acesso (a maioria delas, em equipes montadas pelo pai). Campeão das Fórmulas 3 Inglesa e Sul-Americana e vice da GP2, o brasileiro nascido na Alemanha decepcionou e deixou a modalidade principal do automobilismo pela porta dos fundos: foi demitido da Renault em seu segundo ano e, depois, revelou ter batido de propósito em Cingapura para ajudar seu então companheiro, o espanhol Fernando Alonso, a vencer o GP de 2008.

Enrique Bernoldi

Após boas performances na Fórmulas 3 Inglesa e na F-Renault, Bernoldi assinou com a hoje extinta Arrows em 2001 e não pontuou em uma temporada e meia (deixou a equipe antes do final da temporada 2002). O melhor resultado foi um oitavo lugar - na época apenas os seis primeiros pontuavam - na Alemanha no ano de estreia, embora o feito mais notável tenha sido segurar o escocês David Coulthard, então da McLaren, durante boa parte do Grande Prêmio de Mônaco.

Tarso Marques

O curitibano teve duas passagens pela F1, mas todas elas apagadas. Entre 1996 e 97, fez 11 corridas pela Minardi e abandonou sete delas. Depois, retornou à escuderia em 2001 e foi demitido antes do encerramento da temporada: após quebrar também em sete oportunidades, teve como melhores resultados dois nonos lugares, em Brasil e Canadá.

Pedro Paulo Diniz

O filho do empresário Abílio Diniz conseguiu acumular apenas dez pontos ao longo de seus seis anos na F1. O piloto, que teve passagens por Forti Corse, Ligier, Arrows e Sauber, disputou 99 GPs e conseguiu a incrível marca de abandonar 57 corridas - ou seja, finalizou menos da metade. Nunca subiu ao pódio e teve seu auge com dois quintos lugares.

Cristiano da Matta

Da Matta chegou à Fórmula 1 pelas portas da Toyota. Campeão da Champ Car, o brasileiro fechou com o time japonês em 2003 e, logo em seu ano de debute, pontuou em quatro oportunidades com dois sextos lugares (Espanha e Alemanha) e dois sétimos (Grã-Bretanha e Japão). Em seu segundo ano, não completou cinco corridas e deixou a escuderia antes do final da temporada.

Antônio Pizzonia

O amazonense apontado como promessa do automobilismo mundial não conseguiu disputar de forma completa nenhuma de suas três temporadas na F1. O Jungle Boy estreou pela Jaguar em 2003 e deixou o time após 11 corridas, com seis abandonos e um nono lugar como melhor performance. Nos dois anos seguintes, atuou na reta final pela Williams e somou oito pontos no total, graças a quatro sextos lugares.

Ricardo Zonta

Foram duas temporadas pela BAR, em 1999 e 2000, e pouco brilho. Campeão da F-3000, o paranaense, que chegou como possível piloto da McLaren no futuro, pontuou com três sextos lugares em seu segundo ano, mas não continuou na equipe britânica. No ano seguinte, disputou dois GPs pela Jordan e ainda foi piloto de testes da Toyota por dois anos. No ano de 2004, ainda correu algumas etapas pela escuderia japonesa, mas não voltou mais a ser titular.

Ricardo Rosset

O paulista Rosset estreou na Fórmula 1 dois anos após a morte de Ayrton Senna e não faturou um ponto sequer em sua passagem pela principal categoria do automobilismo mundial. Apagado na Arrows em 1996, ele fez apenas uma corrida no ano seguinte pela Lola e encerrou sua passagem pela competição em 1997, pela Tyrrell, também sem grande destaque.

Luciano Burti

Após se destacar como piloto de testes da Stewart e disputar um Grande Prêmio em 2000 pela Jaguar, Burti ganhou o posto de titular do time na temporada seguinte, mas não conseguiu terminar o calendário. Sem pontos até então, o brasileiro sofreu um forte acidente na Bélgica e perdeu as três etapas finais. Ele chegou a testar pela Ferrari até 2004, quando encerrou sua passagem pela Fórmula 1.

Christian Fittipaldi

Outro brasileiro que criou expectativa por conta de seu sobrenome, o sobrinho do bicampeão Émerson Fittipaldi foi contemporâneo de Ayrton Senna e deixou a F1 no ano da morte do ídolo nacional. Foram três temporadas e três quartos lugares entre 1992 e 1994 como melhor desempenho: um pela Minardi em 93 e dois pela Arrows, no ano seguinte.