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CURITIBA - Um processo judicial do Coritiba contra a empresa Mais Sports Brasil, de propriedade de Naor e Marcos Malaquias, procuradores de Keirrison, pode afetar a transferência do atacante para o Palmeiras. O clube paulista ofereceu R$ 2 milhões pelo jogador, que se apresentaria na próxima segunda-feira, chegando aos valores exigidos pela equipe paranaense.
No final do ano passado, o Coritiba ganhou, em primeira instância, 80% dos direitos federativos que pertenciam aos empresários, através de uma ação judicial.
E enquanto a diretoria do Coritiba alega que os empresários exigem a retirada do processo, os procuradores sugerem que é o Palmeiras e a Traffic que estão insistindo nesta questão.
- Eles quiseram condicionar a venda com a ação que o clube já havia entrado na Justiça anteriormente. Entende que são situações distintas. Isso pode inviabilizar a transferência, por isso não oficializamos a negociação", disse o diretor de futebol do Coritiba, Homero Halila.
Mas os empresários negam ser o empecilho da negociação.
- A Traffic e o Palmeiras não vão investir em jogador com processo judicial. A Mais Brasil abre mão dos 80% em favor do clube para que eles possam retirar esse dinheiro antes de findar o contrato. Estamos tentando chegar a um acordo, mas o Coritiba não quer abrir mão, reclamou Naor.
E se não houver acordo ainda nesta quinta-feira, Naor garante que o jogador permanecerá no Coritiba.
- Amanhã (sexta-feira) o Keirrison treina normalmente no Coritiba. O Palmeiras e a Traffic não vão contratar jogador que trará problema judicial, disse o empresário.
Já Homero Halila, alega que a retirada do jogador foi apenas uma atitude preventiva.
- Achamos por bem que ele não participasse do treino. Se a transferência não vingar, ele volta a treinar. Quanto a isso não vejo problemas. Havia detalhes do contrato para acertar ainda, afirmou o dirigente.