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RIO - O zagueiro e capitão do Fluminense, Luiz Alberto, fracassou na tentativa de não alfinetar o agora ex-companheiro de clube Dodô, que teve o contrato rescindido na manhã desta terça-feira, após mais um ato de indisciplina no último sábado.
- O Dodô tem uma personalidade muito forte e não aceita ficar no banco de reservas. Mas não é o jogador que se escala, pois quem está bem joga e quem não vem bem fica como opção no banco de reservas. Quando isso começa a gerar um problema e atrapalhar o andamento das coisas, a diretoria tem mesmo que tomar uma atitude, disse.
Dodô já vinha desagradando aos jogadores do Fluminense desde a final da Copa Libertadores da América. Informações de bastidores davam conta que, após a derrota para a LDU, alguns atletas reclamaram do fato de o artilheiro, por estar no banco de reservas, não vibrar com os gols de sua equipe.
A saída do Fluminense é mais um momento conturbado para o currículo de Dodô, que tem um histórico de deixar os clubes que defende com muitos gols e problemas de relacionamento. No São Paulo, onde foi revelado, se desentendeu com o técnico Paulo César Carpegiani. Depois, no Botafogo, teve duas saídas polêmicas.
Em 2006, largou o plantel no meio do Campeonato Brasileiro, quando era artilheiro. Retornou ao time no ano seguinte, mas saiu faltando um mês para o término do contrato, desgastado com a história da acusação de doping e o fracasso do time na temporada.
O jogador ainda não se posicionou sobre a sua saída do Fluminense, e o Corinthians caminha para ser o novo destino do artilheiro dos gols bonitos. Sem Dodô, o Fluminense busca a contratação de mais um atacante. Como a janela de transferências para o exterior se fecha no fim de semana, os reforços devem chegar da Série B do Campeonato Brasileiro.