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Real é espectador por C. Ronaldo, diz presidente

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Portal Terra

MADRI - Para o presidente do Real Madrid, Ramón Calderón, não há nada mais que o Real Madrid possa fazer para contratar o português Cristiano Ronaldo e que o jogador deve resolver suas pendências contratuais com o Manchester United.

- O Real Madrid é um espectador nessa história. Neste momento, o Manchester e o jogador estão em uma disputa e aqui em Madri estamos esperando e não podemos fazer mais nada por enquanto, disse Calderón, em entrevista para o jornal espanhol AS.

Para o presidente, o fato de o próprio Cristiano Ronaldo ter dito que seria um sonho jogar em Madri é importante, mas o clube está satisfeito com o plantel.

- Cristiano disse publicamente que sonha em jogar em Madri. Escutamos essas palavras com orgulho e satisfação, mas sua saída não depende só dele. O Manchester é que tem que resolver e isso acontecerá ou não. O importante é que estamos felizes com nosso plantel, afirmou.

A proposta para contar com o atacante português é de 90 milhões de euros (cerca de R$ 218 milhões). Se for concretizada a transferência, será a mais cara da história, mas Calderón não se preocupa com valores.

- O importante não é o que se paga, e sim o que se recebe e o que se gera. Estamos falando de uma cifra muito alta e que não é a definitiva, mas a questão é saber quais são seus recursos e o que vai ganhar com o que compra. Vendo por este lado, o preço não me diz nada.

Outra notícia que circula na Espanha é o fato do Real Madrid ter de se desfazer de Robinho para suportar a chegada de Cristiano Ronaldo. No entanto, o rumor foi negado por Calderón.

- Para comprar Cristiano não precisamos vender ninguém, muito menos Robinho. Isto não é assim, afirmou o presidente, que garante ter respaldo do restante do clube.

- Schustar o adora, os companheiros o querem e ano passado ele foi muito feliz aqui no Bernabéu. Se ele não estivesse contente e quisesse ir não lutaríamos para mudar sua vontade. Mas esse não me parece ser o caso.

O presidente do Real disse também que a questão financeira não deve ser algo que vá segurar o atleta português na Inglaterra.

- Quando um jogador sai de um clube grande não é por dinheiro. Ele sai porque não está contente com o ambiente, o projeto esportivo, sua vida familiar ali, o treinador e suas decisões, concluiu.