Agência AFP
Tà QUIO - A chama olÃmpica chegou na manhã desta sexta-feira ao Japão, onde o revezamento da tocha olÃmpica, sob severas medidas de segurança, ocorrerá na cidade de Nagano (centro), organizadora dos Jogos OlÃmpicos de inverno de 1998.
O sÃmbolo olÃmpico de Pequim chegou ao aeroporto de Haneda, em Tóquio, procedente da capital australiana, Canberra, onde na quinta-feira o revezamento ocorreu sem incidentes, apesar de manifestações e alguma tensão entre a polÃcia e os guardas chineses que escoltam a chama.
Cerca de trinta pessoas deram as boas-vindas à tocha com bandeiras da China e do Japão.
"Acredito que o revezamento da tocha dos Jogos OlÃmpicos de Pequim será um sucesso", disse o embaxador chinês no Japão, Cui Tiankai, ainda no aeroporto.
O revezamento em Nagano ocorrerá no sábado, em um percurso de 18,7 km, e será acompanhado por 3 mil policiais.
A saÃda, uma parada na metade do percurso e a chegada do revezamento serão fechadas ao público por razões de segurança, anunciaram na quinta-feira as autoridades japonesas.
"O começo e a etapa da metade do percurso serão reservados à s pessoas ligadas ao Comitê OlÃmpico de Pequim e a convidados", declarou à AFP um funcionário de Nagano.
A princÃpio, as autoridades haviam autorizado a presença do público no inÃcio e durante a parada no meio do percurso.
Agora, o público terá que se contentar em ver a tocha em um telão ou seguir o sÃmbolo olÃmpico ao longo do percurso atrás de barreiras de segurança, segundo o funcionário.
Três mil policiais participarão do esquema de segurança, segundo a agência de notÃcias Jiji.
Uma centena de policiais escoltarão os 80 participantes do revezamento ao longo do percurso. Além disso dois "ajudantes da chama" chineses acompanharão a tocha, como de praxe.
Segundo Takahashi Akemi, membro da organização japonesa Estudantes pelo Tibete Livre, manifestações serão autorizadas.
No templo budista Zenkoji, que se recusou a ser o ponto de partida do percurso da tocha em solidariedade à causa dos tibetanos, uma oração fúnebre será rezada para as vÃtimas tibetanas e chinesas da repressão da China sobre o Tibete em março.