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Juiz de Flamengo e Cienciano pode ter tido relação com prostituta

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Agência EFE

MONTEVIDÉU - O presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), José Luis Corbo, qualificou hoje de 'insólita e incrível' uma versão surgida na Argentina segundo a qual a AUF teria contratado uma prostituta como 'dama de companhia' para o juiz argentino Sergio Pezzotta, antes de uma partida das Eliminatórias.

Segundo um artigo da jornalista argentina Mariana Gastambide, a AUF teria contratado a prostituta para acompanhar Pezzotta antes da partida em que o Uruguai empatou com o Chile em 2 a 2, em 18 de novembro, em Montevidéu, pela terceira rodada das Eliminatórias.

- Isso não é sério. É lamentável que alguém esteja falando estas coisas - afirmou Corbo.

Pezzotta foi designado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF) para apitar a partida entre o Flamengo e o Cienciano, pelo grupo 4 da Copa Libertadores da América, em Cuzco.

O presidente da AUF qualificou de 'insólita e incrível' a versão, e disse que será analisada pelos diretores da Associação, que analisarão a atitude a ser tomada.

- Realmente, estou espantado - acrescentou.

- É provável que iniciemos ações legais, mas vamos atuar com serenidade e estudar os próximos passos - afirmou Corbo.

- É um ataque gratuito. No entanto, estas coisas nos reafirmam em nossos valores éticos, princípios e forma de atuar - acrescentou o presidente da AUF.

Segundo a versão da jornalista argentina, a prostituta foi levada ao hotel em que se hospedaram os juízes argentinos Pezzotta, Sergio Cagni e Hernán Maidana.

- Pezzotta foi bem atendido pela dama, e os encontros entre ambos chegaram a se repetir posteriormente, em Buenos Aires - acrescenta.

A versão assinala que os diretores da AUF 'pagaram muito bem pelos serviços da prostituta', mas 'ficaram muito irritados com o fato de Pezzotta não ter favorecido a seleção uruguaia'.

O juiz argentino marcou um pênalti duvidoso a favor da seleção do Chile, no segundo tempo do jogo.