Agência EFE
SEVILHA - A torcida do Real Madrid começou a ficar um pouco preocupada após a derrota de 1 a 0 para o Sevilla (gol do atacante brasileiro Luís Fabiano) na partida de ida da final da Supercopa da Espanha, primeiro jogo oficial da temporada.
O técnico alemão Bernd Schuster ainda não foi capaz de promover o reencontro do time com o bom futebol. O estilo que adotava no Getafe ainda está longe do desejado para o Real Madrid, do qual se espera maior qualidade técnica dos jogadores.
O alemão chegou ao clube com a promessa da diretoria de que haveria um retorno da excelência e enfrentou o Sevilla com o time armado no esquema 4-4-2.
Schuster, no entanto, repetiu o meio-de-campo da temporada passada na última partida com um losango formado pelo malinês Diarra, o argentino Fernando Gago, o jovem Balboa e o espanhol Guti atuando como meia-atacante.
Não funcionou. Guti sofreu com o grande desgaste físico e Gago voltou a mostrar que rende mais quando joga mais recuado.
O atacante brasileiro Luís Fabiano, do Sevilla, marcou o único gol da partida em um pênalti, cobrado aos 28 minutos do primeiro tempo.
- Não é um resultado ruim. Perdemos por causa de um pênalti, também não é para tanto - disse Schuster.
O novo comandante do Real também apontou o maior entrosamento do Sevilla como um grande desafio.
Entretanto, apesar da confiança do técnico, o Real Madrid perdeu quatro jogos de sete disputados.
A ausência da referência de ataque da equipe, o artilheiro holandês Ruud van Nistelrooy, certamente está sendo sentida.
Porém, todos esperam que com o retorno do atacante e com a chegada do lateral-esquerdo Royston Drente e do meia Wesley Sneijder, dois jogadores holandeses que acabam de ser contratados, o Real reencontre o caminho das vitórias.
Schuster agora prepara a equipe para o Troféu Ramón de Carranza, onde enfrenta o Bétis na próxima quarta. Caso vença a partida pega na final o vencedor do confronto entre Zaragoza e Cádiz.