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Fluminense: Presidente diz que tem que melhorar o que deu errado em 2018

Lucas Merçon/Fluminense -
Ayrton Lucas em ação. O lateral-esquerdo está sendo negociado com o Spartak de Moscou
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Pelo visto 2019 será um ano de muito trabalho nas Laranjeiras. Domingo, logo após o Fluminense vencer o América-MG por 1 a 0 e garantir não só a permanência na Série A como também uma vaga na Copa Sul-Americana, o presidente Pedro Abad afirmou que o objetivo na próxima temporada será corrigir o que não deu certo em 2018. E a julgar pelo desgastante e tenso fim de ano, praticamente tudo terá que ser revisto. Pelo menos é o que espera o torcedor tricolor.

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Ayrton Lucas em ação. O lateral-esquerdo está sendo negociado com o Spartak de Moscou (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Se Abad precisa de sugestões, pagar os atrasados deveria ser a primeira providência a ser tomada a partir de primeiro de janeiro. O falta de pagamento, que chegou a três meses, foi responsável direto pela vertiginosa queda de produção da equipe no último trimestre de 2018. Os jogadores desabafaram após o jogo contra o América-MG. Entre eles o volante Richard, que fez o gol salvador e já está acertado com o Corinthians. “Por tudo que passamos no ano, não merecíamos. E ainda me chamaram de mercenário”, reclamou o jogador.

Para tentar colocar os salários em dia, a diretoria conta com a venda de alguns jogadores. Além de Richard, quem já está praticamente vendido é o lateral-esquerdo Ayrton Lucas. O Spartak de Moscou já inciou negociações que devem ser concluídas até o fim do ano. A proposta seria de algo em torno de R$ 30 milhões e como o clube tem 50% do valor do passe, o tricolor ficaria com R$ 15 milhões. O problema é que o empresário Carlos Leite adiantou R$ 5 milhões deste dinheiro para receber quando os russos efetuarem o pagamento. Restariam, portanto, R$ 10 milhões, quantia que seria utilizada integralmente para pôr os salários em dia.

A contratação do novo treinador ainda não está na pauta tricolor.