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Flu: Marcos Jr. contesta Abad

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Apesar do alívio pela permanência na Série A, o clima pós-jogo apenas reforçou o ambiente instável vivido pelo Fluminense,

e deu sinais de uma possível debandada nas próximas semanas. Um dos que tem contrato só até o fim de dezembro, Marcos Júnior despistou sobre seu futuro, e ainda opinou que vê a saída do presidente, Pedro Abad, como o melhor caminho.

“É uma pessoa do bem, mas, pelo bem da família dele e do clube, tem que sair. Não dá para ficar ano que vem”, admitiu o atacante. Abad, no entanto, descartou a renúncia. “Me sinto em condições de continuar”, declarou.

Quem deve puxar a fila de saída é Richard, que tem negociações avançadas com o Corinthians. Autor do gol da salvação, o volante desabafou. “Esse gol significa tudo para mim. Tivemos o CT invadido, fui chamado de mercenário. E não é porque cobraram que jogamos. Isso serve de aprendizado. Tenho só gratidão ao clube. Foi ele que me apresentou ao mundo”, despediu-se.

Nem mesmo Gum, jogador mais identificado com o clube e mais longevo do atual elenco, garantiu permanência. Outro que terá o contrato encerrado no fim do mês, o zagueiro de 32 anos falou em tom de despedida.

“Amei essa camisa, me entreguei mais do que poderia. E hoje (ontem) talvez possa ter sido o último jogo. Já me emocionei, chorei, gritei. Saio com o sentimento de amor ao clube e dever cumprido”, confessou.

Também com a situação indefinida, Digão resumiu o sentimento de alívio. “Agora é esquecer futebol por um mês”.