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Pizza rubro-negra

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E terminou em pizza, pelo menos por enquanto, a crise rubro-negra desencadeada pelo goleiro Diego Alves, que se recusou a viajar para Curitiba no sábado, ao saber que ficaria na reserva de César. Havia a possibilidade até de o jogador ter seu contrato rescindido, mas, no fim, nada aconteceu. Diego Alves segue no Flamengo, e uma punição, se houver, não será divulgada.

“A decisão que tomarmos não será externada. Tudo vai ser tratado internamente. Faço questão de deixar claro que Diego Alves é atleta do Flamengo e cumprirá suas obrigações”, afirmou Ricardo Lomba, vice de futebol e candidato da situação nas eleições de dezembro.

Antes da coletiva, aconteceu uma reunião da qual participaram, além de Lomba, Carlos Noval (diretor executivo de futebol), Diego Alves, Eduardo Maluf, empresário do goleiro, e o advogado do Flamengo, André Galdeano.

“Foi uma reunião longa. Diego Alves expôs o que gostaria de falar. Nós falamos. Agora vamos dar sequência internamente”, revelou Lomba. O goleiro foi embora sem se manifestar.

O problema criado por Diego Alves parece não ter afetado a empolgação da torcida do Flamengo. A confiança, que já era imensa, atingiu níveis estratosféricos após o empate do Internacional com o Santos em 2 a 2, segunda-feira. O resultado deixou o rubro-negro isolado na segunda posição, a quatro pontos do líder Palmeiras, o adversário de sábado, no Maracanã.

A confiança é tanta que até ontem, com vendas só para sócios-torcedores, já tinham sido negociados 40 mil ingressos para o jogo. O setor norte está esgotado. A venda para o público em geral começa hoje.