A goleada de 4 a 0 sobre o Paraná era tudo o que o Fluminense precisava antes do Fla-Flu de amanhã. A equipe pulou para a oitava posição, abriu sete pontos para a zona de rebaixamento e ganhou uma motivação extra para tentar derrotar o tradicional rival no Maracanã, o que não acontece desde maio de 2015. Já são sete jogos sem vitória tricolor no estádio.
Autor de dois gols contra o Paraná, o que jamais tinha acontecido em sua carreira, o volante Jadson garante que esta história de tabu interessa mais ao torcedor do que aos jogadores. “Não procuro me atentar muito a números negativos. Mas esse ano palavras como tabu e jejum têm sido recorrentes. Conseguimos quebrar alguns jejuns esse ano. Espero que quebremos mais um agora”, afirmou o jogador.
O otimismo de Jadson tem uma motivo. O time não só venceu as duas últimas partidas no Maracanã (também derrotou o Deportivo Cuenca, pela Sul-Americana, por 2 a 0) como jogou bem. Deixou boa impressão junto aos torcedores. E, de quebra, aumentou a confiança dos jogadores tricolores.
“Vamos entrar com o entusiasmo lá em cima. Nosso coletivo voltou a render. Depois da Copa nosso coletivo caiu, e quando isso acontece, algumas peças acabam caindo também. Nossa confiança passa pelo coletivo, mais do que pelo individual”, lembra Jadson
Apesar de tentar tirar o peso do Fla-Flu, Jadson acabou admitindo que os dias que antecedem o clássico são sempre mais agitados. “É sempre uma semana diferente. A preparação e a motivação são diferentes. Mas no fundo será um jogo tão importante como são todos”.
Como todo tricolor, Jadson também está empolgado com a dupla de ataque Luciano/Everaldo. Nos últimos nove jogos, um dos dois participou diretamente de 10 dos 13 gols marcados pela equipe.
“O momento da dupla de ataque corresponde ao momento que o time vem tendo como um todo. Voltamos a encaixar, temos mais alternativas”, afirmou.