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Dixon é 2º em Sonoma, fatura penta e vira o 2º maior campeão da história da Indy

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Com uma corrida segura na etapa de Sonoma da Fórmula Indy, neste domingo, nos Estados Unidos, o neozelandês Scott Dixon conquistou o pentacampeonato da categoria norte-americana, na qual havia triunfado anteriormente em 2003, 2008, 2013 e 2015. O veterano piloto da Ganassi, de 38 anos, terminou a prova que fechou a temporada em segundo lugar e o posto o fez assegurou com folga o seu quinto título. A vitória nesta corrida derradeira de 2018 ficou com o norte-americano Ryan Hunter-Reay, da equipe Andretti, que liderou de ponta a ponta após largar da pole.

Apenas o norte-americano Alexander Rossi, da Andretti, tinha maiores chances de impedir o penta de Dixon, mas terminou em sétimo lugar e ficou longe de estragar a festa do piloto da Nova Zelândia, que faturou todos os seus outros canecos de campeão pela mesma equipe de propriedade de Chip Ganassi. A escuderia agora passou a acumular 12 títulos na história da competição.

O triunfo deste domingo também fez Dixon se isolar como segundo maior ganhador de títulos da história da Indy, ficando atrás apenas de A.J. Foyt, recordista de todos os tempos, com sete campeonatos conquistados. Assim, ele deixou para trás o escocês Dario Franchitti, o francês Sebastien Bourdais e o norte-americano Mario Andretti, com os quais dividia a condição de tetracampeões da categoria.

E Dixon alcançou nesta temporada a marca de 44 vitórias e também se tornou o terceiro maior ganhador de provas da história da Indy, ficando atrás apenas do mesmo A.J. Foyt, com 67 triunfos, e de Mario Andretti, com 52.

O pentacampeonato foi possível graças principalmente à regularidade do neozelandês. Ele ganhou apenas três corridas nesta temporada, mas chegou à prova final com 29 pontos de vantagem sobre Rossi, que saiu da sexta posição e viu a sua missão de desbancar o neozelandês, que partiu do segundo lugar, se complicar já após a largada.

O piloto se envolveu em um acidente com o seu próprio companheiro de equipe, Marco Andretti, e quebrou a sua asa dianteira, que depois veio a perdê-la.

Assim, Rossi foi obrigado a fazer uma parada nos boxes para colocar uma nova asa na 27ª volta e o pit stop o fez ir mais para trás do pelotão dos primeiros colocados e, após muito lutar, o máximo que conseguiu foi terminar em sétimo lugar.

O australiano Will Power, que havia largado justamente na sétima posição e alimentava apenas chances matemáticas de ser campeão neste domingo, completou o pódio ao conquistar a terceira posição com a sua Penske. E o posto o fez terminar o campeonato também em terceiro no geral, com 582 pontos.

Dixon triunfou com folga ao coroar o penta com 678 pontos somados, contra 621 de Rossi, o vice-campeão. Vencedor em Sonoma, Ryan Hunter-Reay terminou a temporada na quarta colocação no geral, com 566 pontos, e ficou logo à frente do seu compatriota Josef Newgarden, da Penske, com 560.

Essa foi a 18ª vitória de Hunter-Reay em 15 anos de carreira na Indy, cuja prova final da temporada deu pontuação dobrada aos pilotos. Com isso, o vencedor da corrida somou mais 100 pontos neste domingo, enquanto Dixon contabilizou mais 80 e Power outros 70.

Pagenaud, da Penske, e Marco Andretti, da Andretti, fecharam o grupo dos cinco primeiros colocados da prova deste domingo.

300 PROVAS DE KANAAN - Entre os brasileiros do grid da Indy, o veterano Tony Kanaan, de 43 anos, fez neste domingo a sua 300ª largada seguida na categoria e conquistou um bom 12º lugar pela equipe Foyt. Com isso, terminou o campeonato na 16ª posição, com 312 pontos, e deixou vários pilotos para trás dentro do grupo dos 41 que contabilizaram pontuação nesta temporada.

Já Pietro Fittipaldi ficou em 16º lugar pela equipe Dale Coyne neste domingo e terminou a temporada em 26º no geral, com 91 pontos. O seu companheiro de equipe e outro brasileiro no grid atual da Indy, Matheus Leist, terminou a prova em Sonoma em 19º e fechou o campeonato em 18º, com 253 pontos.

Após o término desta temporada, a Fórmula Indy tem a sua primeira corrida de 2019 marcada para o dia 10 de março, em São Petersburgo, e, assim como em 2018, contará com um total de 17 provas, sendo a última delas em Laguna Seca, no dia 22 de setembro, quando a pista local voltará a receber uma etapa após 15 anos e substituirá justamente Sonoma como palco do evento final do campeonato.