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"Nunca mudei de lado", diz Campos sobre deixar governo do PT

Candidato do PSB minimiza situação nas pesquisas eleitorais

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O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira que a decisão do partido de deixar a base aliada do governo federal foi uma “atitude de coragem”, e não de “mudar de lado”. “Eu nunca mudei de lado. Sempre fui eleito pelo mesmo partido, mas na vida temos que tomar atitudes de coragem. O País que vinha mudando parou de mudar com a (presidente) Dilma (Rousseff, do PT). Era preciso oferecer ao País uma alternativa”, disse o ex-governador de Pernambuco em sabatina ao portal G1.

Campos lembrou que tanto ele quanto Marina Silva, candidata a vice na chapa do PSB, foram ministros na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, ambos decidiram sair após figuras como os ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), “ganharem protagonismo” no governo. 

O candidato do PSB também minimizou o cenário apresentado nas pesquisas eleitorais, nos quais as intenções de voto a ele são menores do que as que tinha Marina Silva quando ela era apontada como provável candidata à Presidência. Segundo Campos, não existe “transferência de votos” dos eleitores de Marina para ele. “Não existe essa coisa de transferência, cada um tem um voto. Você não tem um voto dentro de uma caixa e arruma e leva como em uma  mudança”, afirmou.

Passe livre para estudantes

Eduardo Campos também falou sobre sua proposta de criar passe livre para estudantes da rede pública. Segundo ele, o benefício será financiado pelo governo federal e pelos Estados e municípios. “Vamos criar um fundo nacional, os municípios e Estados que têm transporte coletivo se candidatam, vai ter uma contrapartida de 10%”, explicou.

"O passe livre já é dado para quem tem mais de 60 anos. Por que o País não faz um esforço para ter o passe livre para quem estuda?", questionou. A expectativa do candidato do PSB é que o fundo acumule R$ 12 bilhões para gerar o benefício.