O candidato José Serra (PSDB) explicou nesta quinta-feira sua proposta de ampliar o bilhete único para seis horas e estender o bilhete amigão para o sábado - temas que esquentaram o debate de quarta-feira transmitido pelo SBT. "A estimativa de custo é R$ 500 milhões por ano, vale para metrô e ônibus e não tem nenhum encargo adicional, só paga quando viaja" disse o candidato em referência ao investimento para ampliação dos dois bilhetes.
Serra ainda criticou a proposta do Bilhete Único Mensal do seu rival, Fernando Haddad (PT). Segundo ele, a proposta petista "não abaixa o preço das passagens e ainda implica a pagar adiantado". Serra também criticou o projeto por "não incluir ônibus e metrô na proposta, se incluísse iria parar perto de R$ 250 por mês". "Você paga mesmo quando fica em casa, as pessoas não entendem bem isso e acham que vão abaixar o preço. Isso é falso".
Questionado sobre o motivo para ter apresentado a proposta apenas agora, o tucano respondeu: "Esta é a pergunta que Haddad faria, pergunta para ele". Serra ainda atacou o envolvimento do PT com o mensalão: "eles (réus do mensalão) estão tinindo para vir aqui para São Paulo. Se o PT ganhar, os desempregados do mensalão terão emprego em São Paulo".