Bastante cumprimentada pelo comando seguro das eleições para prefeito e vereador em todo o país, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, explicou hoje (8) os motivos de não ter convocado sessões extraordinárias no tribunal para julgar os processos pendentes nos dias que antecederam o pleito.
“Não havia pedido de inclusão em pauta destes processos e por isso não podia convocar sessão extraordinária”.
Se convocasse – disse Cármen Lúcia – estaria jogando dinheiro público fora porque na reunião não teria processo para julgar. Ela explicou ainda que uma parte dos processos pendentes está aguardando parecer do Ministério Público e a outra está para análise nos gabinetes dos ministros do TSE.
“Quando houver pedido de inclusão em pauta, vamos julgar imediatamente”, concluiu Cármen Lúcia, primeira mulher a comandar o TSE em toda a história da Justiça Eleitoral.
Sobre a Lei Complementar nº 135/2012, a Lei da Ficha limpa, segundo a presidente do TSE, deu um ânimo maior ao eleitor, mas admitiu que o cidadão brasileiro ainda precisa ser melhor informado sobre pormenores da nova lei, uma tarefa que cabe também à Justiça Eleitoral.
Ela ressaltou que a política não pode ser demonizada, por se tratar de uma atividade nobre e vital para o fortalecimento da democracia. “Mas a política que queremos é a política com ética”, afirmou a ministra, acrescentando que o Brasil está avançando neste caminho.