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Mercadante afirma que filhos não têm de explicar a vida dos pais

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Vagner Magalhães, Portal Terra

S O PAULO - O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (2), após um encontro com sindicalistas na capital paulista, que é inaceitavel que os filhos tenham de explicar a vida dos pais e defendeu que eles não devem ser tocados na disputa política. O candidato se referiu à quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha de José Serra, que está no centro do debate político.

O candidato lembrou que desde que houve a primeira menção ao nome de Verônica Serra, ele saiu em sua defesa. "No caso específico da Verônica, quando houve a menção ao nome dela no âmbito do Senado Federal, eu fui o primeiro a subir na tribuna e dizer que é inaceitável os filhos terem de explicar a vida dos pais. E eles não podem ser tocados na disputa política. Essa sempre foi sempre a minha atitude. Ela não tem nada a explicar ou prestar contas em relação à vida dela", disse.

Segundo Mercadante, não há temor por parte dele de que a situação possa atingir a sua campanha em São Paulo. "Com os adversários eu estou pronto para debater, faz parte da luta política".

"Eles vivem um momento difícil na campanha e nós temos de ficar preparados para enfrentar o debate e defender o nosso projeto", afirmou. Mercadante disse que neste momento, em que ele ensaia um crescimento da intenção de votos do eleitorado, é preciso não perder o foco. "Campanha é emoção e (esse assunto) vai estar presente. O ponto é não perder o foco. O foco é que são dois projetos para o Brasil. O Brasil conhece os dois: 8 anos de Fernando Henrique Cardoso e 8 anos de Lula".

Mercadante participou hoje de um encontro promovido pela CUT, Força Sindical, CTB, CGTB-SP, NCST-SP, PMDB Sindical e Sindicato dos Comerciários. Lá, em discurso, afirmou que a militância não pode ficar acuada neste momento.

"Esse é o papel de cada um de nós. Ir para cima, ir para o debate. Eu vou vencer essa eleição para remar na direção da história, que estará no governo Dilma".