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No 2º bloco, Mercadante diz que Alckmin defende o indefensável

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Filippo Cecilio, Portal Terra

S O PAULO - No segundo bloco, com o confronto direto entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, foi alvo de questionamentos mais firmes dos adversários Aloizio Mercadante (PT) e Paulo Skaf (PSB) com relação às taxas cobradas nos pedágios das rodovias paulistas e à educação pública. Segundo as regras do debate da Rede Bandeirantes, cada candidato só poderia ser perguntado, no máximo, duas vezes.

Seguindo sua estratégia para ir ao segundo turno, Mercadante atacou Alckmin: "você acha que dá pra defender o governo do seu partido na questão da educação?", ironizou, após Alckmin dizer que deu 40% de reajuste para os professores durante sua gestão.

O candidato tucano disse que Mercadante é bom pra fazer critica, mas que não conhece uma obra do senador petista no Estado. "Alckmin, você está querendo defender o indefensável. Os alunos estão sendo reprovados na vida", rebateu Mercadante.

Além de ser alvo do segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto, Alckmin foi ainda questionado mais firmemente pelo presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Skaf começou o bloco perguntando para o tucano, batendo mais uma vez na tecla das taxas cobradas nos pedágios paulistas. "Alckmin, você está de acordo com o lucro obtido pelas empresas que controlam os pedágios?".

O líder nas pesquisas de intenção de votos respondeu indiretamente, citando dados de recapeamento e redução de mortes nas rodovias de São Paulo, fazendo comparações com as estradas federais.

Na sua tréplica, Skaf rebateu o tucano dizendo que ele "não respondeu" sua pergunta, apresentando números que apontam que as concessionárias chegam a lucrar até três vezes mais que os bancos.