Filippo Cecilio, Portal Terra
S O PAULO - Durante o primeiro bloco do debate promovido pela Rede Bandeirantes, os candidatos ao governo do Estado de São Paulo responderam à pergunta "quais os problemas mais urgentes de São Paulo e qual é o prioritário".
O primeiro a responder foi o candidato do PP, Celso Russomanno, que respondeu com outra pergunta: "me diga qual serviço público funciona de maneira adequada no Estado de São Paulo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor?".
O ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e candidato pelo PSB, Paulo Skaf, afirmou que os problemas paulistas "são os mesmo de sempre", para logo na sequência, concluir: saúde, educação e segurança. Skaf citou sua experiência frente a gestão do Sesi e do Senai.
Já para o candidato do Psol, Paulo Bufalo, a prioridade para o governo paulista deve ser atacar a divida pública do Estado de São Paulo e seu financiamento. "A divida drena cerca de 9 milhões do Estado, 20 vezes mais do que se investe na assistência social". Para o candidato, o principal a ser feito é a auditoria da dívida, proposta semelhante ao candidato à presidência pela legenda, Plínio de Arruda Sampaio.
Aloizio Mercadante, do PT, por sua vez, disse que em 16 anos de governo o PSDB teve chance de resolver todos os problemas do Estado, mas não fizeram nada. Para o petista, "quem não soube dar educação de qualidade merece perder a eleição".
O ex-governador e candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin, voltou a se apoiar no nome do ex-governador Mário Covas, defendendo a gestão de seu partido à frente do governo do Estado. Apresentando os números dos tempos em que foi governador, Alckmin disse que "a obra-prima do Estado é a felicidade das pessoas".
Já para o candidato Fabio Feldmann, do PV, o Estado precisa fazer a transição para o século XXI e pensar a economia desse século. O candidato verde afirmou que deve ser repensada a saúde também. "A única maneira de São Paulo continuar a liderar é entender as mudanças que estamos vivendo e preparar São Paulo para essa mudança".