O Banco do Brasil, que encerrou ontem a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no país, com lucro líquido ajustado de R$ 3,240 bilhões no 2º trimestre, um aumento de 22,3% sobre o mesmo período de 2017. Frente aos R$ 3,026 bilhões dos três meses anteriores, o aumento foi de 7,1%. No semestre, o BB ganhou R$ 6,3 bilhões, um crescimento de 21,4% frente ao mesmo período de 2017.
No mesmo dia foi apresentado o lucro trimestral e semestral do Banco Votorantim, que tem metade do capital controlado pelo BB. O lucro foi de R$ 256 milhões, somando R$ 511 milhões no 1º semestre, com crescimento de 87,5% sobre igual período de 2018. O presidente do BB, Paulo Caffarelli, que tem salário de R$ 68.781, comemora receitas de R$ 12,6932 milhões.
Os maiores lucros no semestre
Banco Itaú R$ 12,861 milhões
Bradesco R$ 10,263 milhões
Banco do Brasil R$ 6,266 milhões
Santander Brasil R$ 5,791 milhões
Banco Safra R$ 1,100 milhão
Banco Votorantim R$ 0,511 milhão
TOTAL R$ 36,7 bilhões
Com o resultado do Banco do Brasil e faltando apenas a divulgação do desempenho da Caixa Econômica Federal no 2º trimestre (R$ 3,191 bilhões no 1º trimestre), o sistema bancário comercial já acumulou lucro líquido de R$ 36,7 bilhões no 1º semestre. Tomando por baixo um ganho de R$ 6,8 bilhões para a CEF na primeira metade do ano, os bancos brasileiros já ganharam mais de R$ 44 bilhões em 2018.
O Banco do Brasil confirma o que se passa com os demais bancos: 49% de seus créditos vão para pessoas físicas, publico que teve crescimento de 4,1%, concentrados no crédito consignado, crédito imobiliário, crédito salário e crédito veículo, que já representam 73,4% do portfolio. Já o crédito às empresas encolheu 6,2%. No Agronegócio, os desembolsos da safra 2017/2018 somaram R$ 80.391 milhões, um aumento de 11%.