Com forte enfoque nas eleições deste ano, o ato da Força Sindical do 1º de maio quer orientar as pessoas a não votarem em políticos que contribuíram para a aprovação da reforma trabalhista.
"É mais forte (o componente político) este ano porque estamos com 13 milhões de desempregados", disse João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical. "O voto nulo e branco está muito alto agora e esse é o caminho errado", acrescentou.
Para o dirigente sindical, a polarização da política deveria desaguar nas eleições e o eleitor tem que conhecer os candidatos que vão respeitar os direitos trabalhistas.
São esperados no evento os presidenciáveis Aldo Rebelo (do Solidariedade, partido que nasceu a partir da Força Sindical), Manuela D'Ávila (PCdoB), Ciro Gomes (PDT) e Paulo Rabello de Castro (que deixou a presidência do BNDES para disputar o Planalto pelo PSC).
O governador e candidato à reeleição Márcio França (PSB), o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o pré-candidato do MDB ao governo paulista Paulo Skaf também devem participar do ato.
"Tão importante quanto eleger políticos que vão defender o trabalhador é não reeleger quem votou contra a gente", disse Miguel Torres, presidente do sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Deputados federais também devem participar das comemorações.