Em julho, os agricultores familiares que produzem arroz em casca, amêndoas de babaçu e cacau, cana-de-açúcar, cará ou inhame, cebola, erva-mate, feijão caupi, laranja, manga, maracujá, milho, sorgo, tomate, trigo e triticale terão direito a um bônus do governo federal para compensar os baixos preços dos produtos no mercado. A medida faz parte da Política de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF).
A lista de julho foi definida com base em pesquisa de preços de mercado efetuada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mês passado e publicada nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União.
De acordo com a Conab, o bônus é concedido sempre que o valor de mercado de algum dos produtos da PGPAF ficar abaixo do preço de garantia e deve ser utilizado como desconto para pagamento ou amortização de parcelas de financiamento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
No caso do arroz em casca, por exemplo, o valor médio de mercado em Mato Grosso é de R$ 40,26 a saca de 60 kg, enquanto o preço de referência é de R$ 41,97. Já a amêndoa de babaçu é vendida entre R$ 1,30 e R$ 2,30 nos estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, abaixo do preço de garantia de R$ 2,87. O cacau, no Amazonas, é comercializado a R$ 4,55, enquanto o preço de referência é R$ 5,45.
Os valores são calculados mensalmente pela Conab e encaminhados à Secretaria Especial da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário. Os preços de referência do mês de julho entram em vigor nesta segunda-feira e valem até 9 de agosto.