Os barris de petróleo negociados em Londres e Nova York fecharam em queda nesta quinta-feira (2), devolvendo ganhos registrados mais cedo na sessão à medida que operadores ficaram menos preocupados sobre tensões entre os Estados Unidos e o Irã.
O petróleo Brent fechou em queda de 0,4%, e encerrou a 56,56 US$, enquanto o petróleo dos EUA recuou 0,6%, e fechou a 53,54 US$.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quinta-feira no seu Twitter que o Irã havia sido colocado sob advertência após o país testar um míssil balístico.
Durante a manhã, os preços do petróleo subiram para seus maiores níveis desde o início de janeiro, enquanto investidores aprovavam o desenrolar do acordo firmado entre produtores da Opep e de fora do grupo para congelar a produção da matéria-prima, apesar das constantes altas nas reservas de crude norte-americana.
A atividade de perfuração nos Estados Unidos subiu mais de 6% desde meados do ano passado, de acordo com dados divulgados na última sexta-feira (27).
Às 9h29, o barril de Brent para abril negociado na International Exchange Futures (ICE), em Londres, registrava alta de 0,77%, a US$ 57,24. Já o barril de WTI para entrega em março, negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova York, avançava 0,54%, a US$ 54,17.
A commodity acumulou perdas de 1,7% em janeiro. O dia 1° de janeiro marcou o início oficial do acordo firmado entre Opep e países de fora do grupo como a Rússia, em novembro, para reduzir a produção em cerca de 1,8 milhão de barris de petróleo por dia. Se encaminhado como o prometido, pode reduzir a oferta global em 2%. Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.