A bolsa amanhece nessa quarta-feira (8) subindo com a valorização das ações da Petrobrás por conta da alta do preço do petróleo. As ordinárias sobem 6,74% e custam R$11,88. Já as preferenciais sobem 6,15%, com preço de R$9,15. Os investidores continuam de olho no cenário político brasileiro, à espera da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki sobre o pedido de prisão de uma série de políticos de alto escalão, como Sarney, Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
Além disso, o mercado brasileiro aguarda decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) que deve manter inalterado o juro básico em 14,25% ao ano. A votação da prorrogação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) em segundo turno da Câmara, nessa quarta-feira (8), causa grande expectativa também. A desvinculação permite ao governo realocar livremente 30% das receitas, até 2023. Ou seja, representa, para a economia, um teste sobre a capacidade do governo em aprovar futuramente a proposta do teto para os gastos públicos.
O indicador da inflação oficial do país, o IPCA, referente ao mês de maio, também é aguardado.
Às 10h37, a bolsa subia 1,19% com 51.086 pontos.
Às 11h20, o índice subia 1,48% com 51.234 pontos.
Por volta de 12h39, a bolsa subia 1,96% com 51.476 pontos.
Às 13h37, o índice elevava 2,13% com 51.562 pontos.
Às 14h38, a bolsa subia 2,34% com 51.667 pontos.
Dólar cai e fica próximo de R$3,40
A moeda americana operava em queda nesta quarta-feira (8). No âmbito externo, o cenário internacional é favorável por conta da forte alta no preço do petróleo e o resultado positivo sobre as importações da China, que demonstraram uma melhora da demanda interna. Dessa forma, o mercado se tranquiliza quanto a situação economica do país.
No contexto doméstico, a ausência do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio favorece a queda do dólar.
Às 10h15, a moeda caía 1,43% e era vendido a R$ 3,3939.
Às 11h21, o dólar caía 1,13%, no valor de R$ 2,4020.
Por volta de 12h40, o dólar caía 1,91%, a preço de R$ 3,3747.
Às 13h38, o dólar continuava a operar com 1,37% de queda, custando R$ 3,3855.
Às 14h38, a moeda desvalorizava 1,62% frente ao real, a preço de R$ 3,3874.
No dia anterior, terça-feira (7), a moeda também fechou em queda pela quinta sessão seguida, após o indicado para a presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, defender o câmbio flutuante numa sabatina no Senado. O mercado entendeu que o futuro presidente do BC estaria confortável com o dólar abaixo de R$ 3,50 – patamar entendido como o "piso" permitido pelo BC.