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Dólar tem queda e bolsa sobe com dados sobre mercado de trabalho dos EUA

Queda do desemprego pode postergar alta de juros pelo Fed

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O principal índice da bolsa brasileira registra alta nesta sexta-feira (3), enquanto a moeda norte-americana sofre desvalorização frente o real. O movimento é incentivado pela divulgação de dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, que podem impedir a antecipação de uma alta de juros por parte do Federal Reserve (Fed -- banco central dos EUA).

A projeção para o dólar em relação ao real nos próximos meses, contudo, é de alta, com o mercado considerando o cenário de crise política no Brasil, incentivado por denúncias de corrupção envolvendo o governo do interino Michel Temer (PMDB) e a queda de ministros do peemedebista. 

O desemprego teve queda nos Estados Unidos em maio, a 4,7%, menor nível em quase nove anos. Já a criação de empregos ficou muito abaixo do esperado por analistas -- 38 mil, nível mensal mais baixo desde setembro de 2010. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Trabalho dos EUA.

O Ibovespa tinha alta de 0,96%, aos 50.365 pontos, ás 10h35. Por volta do mesmo horário, os papéis ordinários da Companhia Siderúrgica Nacional e da Vale estavam entre as maiores altas, com avanço em torno de 4,5%; enquanto as ações da Fibria e da Suzano registravam as maiores quedas, em volta de 4%.

Às 12h34, o Ibovespa avançava 0,71%, aos 50.242 pontos.

Às 13h51, o índice subia 0,80%, aos 50.288 pontos.

Às 16h05, a valorização era de 1,22%, aos 50.497 pontos.

O dólar registra recuo de 1,32%, a R$ 3,5457, às 10h52.

Às 14h35, a moeda recuava 1,61%, avaliada em R$ 3,5351.

Às 16h26, o dólar desvalorizava 1,82%, a R$ 3,5277.

Na quinta-feira (2), o Ibovespa encerrou com alta de 1,78%, aos 49.887 pontos, puxada principalmente pelos papéis ordinários da Estácio e da Kroton. O dólar fechou praticamente estável, com uma queda de 0,01%, a R$ 3,588.

Bolsas da China têm alta puxadas por ações do setor de consumo

O principal índice financeiro da China registrou alta de 0,46%, para 2.938,68 pontos, e o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,5%, a 1.914,81 pontos. Os índices chegaram a operar no vermelho, mas foram recuperados pela alta das ações do setor de consumo. Analistas, contudo, apontam que eles não devem registrar avanços significativos enquanto não houver sinais de recuperação econômica ou medidas políticas. 

O PMI de serviços da China caiu de 51,8 em abril para 51,2 em maio, permanecendo acima dos 50 pontos, o que indica expansão da atividade. 

No restante do continente, o Nikkei subiu 0,48%, para 16.642,23 pontos. O  PMI de serviços do Japão subiu de 49,3 em abril para 50,4 em maio, de acordo com a Markit. 

Em Hong Kong, o Hang Seng fechou em alta de 0,42%, aos 20.947,24 pontos. Nas Filipinas, o PSEi teve aumento de 0,66%, a 7.514,22 pontos. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,37%, a 8.587,36 pontos. Em Seul, o Kospi subiu 0,04% em Seul, a 1.985,84 pontos.