Os preços do petróleo negociados em Londres e em Nova Iorque nesta quinta-feira (28) registravam queda durante a manhã, após a forte alta registrada na véspera, com o mercado projetando um reequilíbrio entre oferta e demanda da matéria-prima até o final de 2016. Ao longo da sessão, contudo, o movimento se firmou em alta.
As autoridades norte-americanas informaram nesta quarta-feira (27) que a produção recuou pela sétima semana consecutiva na semana passada, para o menor patamar em 18 meses.
De acordo com a agência Interfax, existe ainda a possibilidade de a Rússia participar da reunião marcada para junho entre os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), para discutir um eventual congelamento da produção.
Os preços do petróleo, que giravam em torno dos US$ 100 em 2014, chegaram aos US$ 26 em fevereiro deste ano e aprofundaram as dificuldades de grandes produtores da commodity, como a Venezuela e a Rússia e, também dificultaram contas de municípios brasileiros, como o Rio de Janeiro.
Bob Dudley, presidente-executivo da BP, declarou nesta semana que espera que um reequilíbrio dos preços da matéria-prima se efetive até final de 2016.
Às 8h58, o barril de Brent registrava baixa de 0,11%, a US$ 46,88, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, recuava 0,24%, a US$ 45,22.
Às 11h02, o petróleo do Mar do Norte tinha alta de 0,58%, a US$ 47,20; enquanto o crude do Texas avançava 0,35%, a US$ 45,49.
Às 15h07, o barril de Brent avançava 1,70%, com cotação de US$ 47,73. No horário, a produção de WTI estava avaliada em US$ 46,09, com valorização de 1,68%.