Para alugar um imóvel residencial na cidade de São Paulo, em fevereiro último, os inquilinos estavam encontrando opções bem mais em conta do que há um ano, segundo aponta pesquisa mensal de locação do Secovi (Sindicato da Habitação). O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (23).
O valor médio caiu 2,9% na relação com fevereiro de 2015. No acumulado dos 12 meses, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)), que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel, atingiu 12,1%.
Argumentação
Por meio de nota, o vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Rolando Mifano, disse que a tendência é de se manter a taxa negativa na comparação com os 12 meses anteriores. "Com a crise, aumenta o estoque de imóveis residenciais para alugar. Com isso, diversos proprietários optam por conceder algum desconto para locar mais rapidamente seu imóvel", justificou.
Já na comparação com janeiro último, as locações apresentaram ligeiro aumento na média em apenas 0,1%, na primeira elevação registrada desde outubro. Os aumentos foram verificados nas residências de dois e três quartos com taxas de 0,3% e 0,5, respectivamente. Em relação aos imóveis com um quarto, o valor caiu em média 0,4%.
Fiador
Na maioria dos contratos assinados em fevereiro (47%), os inquilinos apresentaram fiador como garantia. A opção de antecipar de uma única vez o valor de três meses de aluguel foi usada em 35% dos casos e o seguro-fiança ocorreu em 18% dos contratos.
As casas e sobrados foram alugadas em média no prazo de 18 a 44 dias, tempo mais curto do que os apartamentos que levaram média de 25 a 52 dias.