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Apesar de novo rebaixamento da nota de crédito, Bovespa fecha em alta

Já o dólar encerrou a sessão de hoje em queda, abaixo de R$ 4

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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta nesta quarta-feira (17) pelo quarto pregão consecutivo, na esteira do avanço do preço do barril de petróleo e do impulso aos ativos de risco no mercado internacional. 

Durante o dia, o índice chegou a operar em alta de mais de 3%, acompanhando as condições internacionais favoráveis, mas o crescimento foi freado pelo anúncio do novo rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard and Poor´s. No encerramento, a Bovespa registrou avanço de 1,67%, aos 41.630 pontos. 

As ações da Petrobras, da Vale, da Gerdau Metalúrgica, e da CSN destacam-se entre as maiores altas. Os setores de mineração e siderurgia cresceram na Europa, depois que a multinacional Glencore anunciou um refinanciamento de US$ 8,45 bilhões com bancos do continente, garantindo também o avanço das empresas brasileiras. 

Com a disparada do preço do petróleo, a Petrobras voltou a crescer. Seus papeis ordinários, PETR3, subiram 7,79%, a R$ 6,78, e os preferenciais, PETR4, tiveram alta de 5,41%, comercializados a R$ 4,68. 

As ações da Vale também registraram crescimento, com as ordinárias, VALE3, avançando 5,49%, a R$ 11,91, e as preferenciais, VALE5, 4%, cotadas a R$ 8,59. 

Bolsas europeias voltam a subir

O principal índice de ações europeias subiu hoje, beneficiado pela alta do petróleo e impulsionado pelo forte crescimento das ações do banco francês Credit Agricole e da mineradora Glencore.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 2,66%, aos 1.295 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times avançou 2,87%, a 6.030 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,65%, a 9.377 pontos. O índice CAC-40, de Paris, cresceu  2,99%, a 4.233 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib avançou 2,48%, a 17.377 pontos, e em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 2,79%, a 8.364 pontos. Por fim, o índice PSI20, de Lisboa, subiu 3,03%, a 4.772 pontos. 

Bolsas chinesas fecham em alta

O anúncio de que o governo chinês vai investir 400 bilhões de yuans em obras de infraestrutura aqueceu as bolsas no país. As ações de empresas do setor tiveram forte valorização. Em Xangai, o índice SSEC teve alta de 1,1%, com 2.867 pontos. Já o CSI300, que reúne companhias de Xangai e Shenzhen, cresceu 0,87%, com 3.063 pontos.

No restante do continente, as ações caíram, após duas sessões de alta.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,36%, com 15.836 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,03%, com 18.924 pontos. O índice Kospi, em Seul, teve desvalorização de 0,23%, com 1.883 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex registrou queda de 0,03%, com 8.214 pontos. O índice Straits Times, em Cingapura, teve desvalorização de 1,16%, para 2.613 pontos.

Dólar tem queda forte após seis sessões consecutivas de valorização 

O dólar fechou em baixa, influenciado pela recuperação dos preços do petróleo, com expectativas de um congelamento da produção que amenize o excesso de oferta mercado internacional. Investidores, contudo, continuam inseguros quanto à agenda política e o futuro econômico do Brasil. 

A moeda norte-americana caiu 1,88%, comercializada a R$ 3,994, depois de fechar em alta nas últimas seis sessões.