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Goldman Sachs considera improvável corte de produção de petróleo da Rússia e Opep 

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O banco Goldman Sachs avalia que uma negociação acordada em diminuir a produção  entre produtores de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia é "bastante improvável", uma vez que o acordo demandaria uma maior cooperação entre países do grupo em um momento em que o Irã eleva sua produção e acirra as disputas com a Arábia Saudita. 

Além disso, cortes coordenados seriam "um tiro no pé", já que os preços mais elevados, acima de 40 dólares, poderiam tornar novamente viáveis as extrações nos poços de petróleo de xisto, fechados anteriormente, disse o banco no domingo (31).

Os preços do petróleo se recuperaram na semana passada, após alcançarem valores mínimos em 12 anos, com indicações de que poderiam ocorrer negociações entre autoridades russas, sauditas e de outros membros da Opep para cortar a produção em 5 por cento.

"Nós reiteramos nossa visão de que os preços precisam permanecer baixos o suficiente para forçar um ajuste rumo ao equilíbrio", disseram analistas do Goldman em nota.