As bolsas da China encerram a primeira sessão de fevereiro em queda, com temores sobre a economia chinesa e nova queda nos preços do petróleo. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria do gigante asiático caiu para o menor nível desde meados de 2012, o que aumentou o pessimismo de investidores.
O índice oficial da indústria da China teve uma queda para 49,4 em janeiro, no sexto mês consecutivo de queda, contra os 49,7 do mês anterior, ainda mais abaixo da marca de 50 que separa resultados positivos e negativos. É o pior resultado desde agosto de 2012, abaixo das expectativas de queda do mercado.
O setor de serviços do país também registrou queda, mas permanece acima dos 50 pontos. O índice caiu de 54,4 em dezembro de 2015 para 53,5 em janeiro de 2016.
O índice de Shanghai (SSEC), o principal da China, teve queda de 1,77%, aos 2.688,85 pontos. O CSI300, que reúne os maiores papéis listados em Xangai e Shenzhen, registrou baixa de 1,5%.
Na restante do mercado asiático, os movimentos foram diversos. Em Tóquio, o Nikkei 225 teve alta de 1,98%, aos 17.865,23 pontos. Em Seul, o Kospi avançou 0,67%, aos 1.924,82 pontos. Em Hong Kong, contudo, o movimento foi de baixa, com o Hang Seng caindo 0,45%, aos 19.595,50 pontos.
Na sexta-feira (29), as bolsas da China se recuperaram com uma alta em torno de 3%, após as fortes perdas da semana. No acumulado do ano, o resultado ficou no vermelho, com uma desvalorização de 20%. No restante da Ásia, os principais índices também tiveram alta, na esteira do anúncio da intenção do banco central do Japão de adotar uma taxa de juros negativa.
Bolsas europeias registram queda
As principais bolsas europeias operam em queda nesta segunda-feira (1°). Por volta das 11h35, em Paris, o CAC 40 tinha baixa de 1,37% aos 4.356,30 pontos; em Frankfurt, o DAX 30 tinha baixa de 1,34% aos 9.667,00; e em Londres, o FTSE 100 recuava de 1,37%, aos 6.000,30 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuava 0,75%, aos 8.749,50 pontos.
Na sexta-feira (29), os índices da Europa fecharam em forte alta, com investidores respondendo positivamente à decisão do Banco do Japão (BoJ) de adotar juros negativos (-0,1%) para tentar estimular a inflação.