Os futuros de petróleo começam a semana em baixa,
pressionados por mais uma forte queda nas ações chinesas, de 8,48%, a maior
desde 2007, e pelos temores relacionados à excessiva oferta mundial da
commodity.
Segundo analistas, a bolsa de Xangai sofreu uma forte queda em meio a preocupações de que Pequim possa estar removendo as recentes medidas que adotou para sustentar as ações locais.
Os mercados de petróleo estão atentos a quaisquer sinais de impacto negativo na economia real da China, que é o segundo maior consumidor mundial da commodity.
Segundo observadores, as cotações do petróleo, que encerraram a semana passada no terreno negativo nos EUA, após recuarem mais de 20% desde o pico atingido em maio, vão enfrentar mais obstáculos neste segundo semestre.
Às 6h43 (de Brasília), o Brent para setembro caía 0,84%, a
US$ 54,16 por barril, na plataforma eletrônica ICE, enquanto na Nymex, o
petróleo para o mesmo mês recuava 0,62%, a US$ 47,84 por barril.