A Mokveld Valves, de origem holandesa, viu seu faturamento crescer exponencialmente no Brasil nos últimos anos, com a conquista de contratos importantes com a Petrobrás. Desde que assumiu o cargo de diretor geral da empresa no Brasil, há cerca de três anos, Victor Venâncio Dias ajudou a Mokveld a mudar de patamar no País, com fornecimentos de válvulas para os FPSOs replicantes, a P-74, a Unidade de Fertilizantes III e a Refinaria de Paulínia (Replan), entre outros contratos. Apesar do entusiasmo com a aceitação das válvulas especiais da companhia no mercado nacional, Dias reconhece que o momento mudou com os desdobramentos da Operação Lava Jato e com toda a crise que afeta a indústria de óleo e gás brasileira.
Agora, a Mokveld começa a abrir uma frente voltada à manutenção, depois de ter visto sua base instalada dar um salto, e também busca formar uma equipe de engenharia mais ampla, com o intuito de fornecer soluções customizadas para os clientes. Além disso, o executivo afirma que uma das bases para que a companhia continue crescendo no ambiente menos favorável é aumentar os investimentos em inovação. Um exemplo disso é uma nova válvula desenvolvida durante os últimos seis anos em parceria com operadoras internacionais, já testada em um projeto da Statoil no Mar do Norte, que atende aos requisitos do pré-sal.