A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão da semana em alta de 0,76% e atingiu o maior nível do ano: 54.214 pontos, repercutindo as falas de Joaquim Levy, que sinalizou apoio aos estados em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercados e Servições (ICMS), e puxada pela alta da Petrobras.
As ações ordinárias da petroleira (PETR3) têm ganhos de 2,51%, cotadas a R$ 11,83, enquanto as ações preferenciais (PETR4) sobem 2,16%, a R$ 11,81. Há expectativa de que a empresa divulgue o balanço auditado ainda este mês, isolando o que está chamando de "custo de corrupção" dos números finais.
Já as ações da Vale têm queda nesta sexta-feira, ainda repercutindo a corte de recomendações sofrido pela BMO. As ações ordinárias (VALE3) caem 1,97% e as preferenciais (VALE5) 1,22%, cotadas a R$ 18,43 e R$ 15,40 respectivamente.
Os papéis dos bancos tiveram recuperação, hoje, após fortes perdas nesta quinta (9) por conta de notícia sobre possível aumento de imposto sobre o lucro do setor, que subiria de 15% para 17% e corte de recomendação, de acima da média para neutra dos papéis do setor pela financeira Credit Suisse. O Banco do Brasil liderou os ganhos, com alta de 3,54% (R$ 24,29).
Levy sinaliza reformulação do ICMS
A convergência de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deve ser gradual, disse nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indicando a diretriz da reforma do tributo estadual e sinalizando aos Estados que o governo federal poderá amortizar perdas de arrecadação de economias regionais mais frágeis.
Segundo o ministro da fazenda, a União irá auxiliar o Estados em relação a possíveis perdas no que diz respeito à reformulação do imposto. Levy destacou também que vê as parcerias com os Estados como uma oportunidade para diminuir desequilíbrios regionais.
Dólar segue estável
O dólar teve alta de 0,02%, terminando cotado a R$ 3,07, mesmo valor do pregão desta quinta (9), permanecendo estável. A moeda chegou a abrir o dia com leve alta, atingindo R$ 3,09, mas perdeu força nas últimas horas. Nesta sexta, o Banco Central (BC) fez um leilão de swaps com vencimento para dia 4 de maio. O alor total foi de US$10,115 bilhões.