Números apresentados na China animam investidores e as principais bolsas de valores globais apresentam ganhos nesta quarta-feira, 16. Aqui no Brasil, o Ibovespa sobe 1,05%.
Na Ásia, as bolsas encerraram o pregão em alta, após o resultado do PIB da China surpreender de forma positiva no primeiro trimestre. O gigante asiático registrou no primeiro trimestre de 2014 um crescimento econômico anual de 7,4%, em clara desaceleração em relação ao trimestre anterior, informou nesta quarta-feira o Bureau Nacional de Estatísticas. O número superou ligeiramente a previsão média de 13 analistas consultados pela AFP, de 7,3%.
Enquanto isso, na Europa, bolsas caminham para um fechamento com ganhos. Há pouco, o DAX, de Frankfurt, valorizava 1,56%, aos 9.317 pontos. E o índice FTSE-100 opera com ganhos de 0,70%, aos 6.587 pontos. E o CAC 40 valorizava 1,39%, aos 4.405 pontos.
Na região, o índice de preços ao consumidor da Área do Euro subiu 0,5% entre março de 2013 e o último mês. O resultado ficou em linha com a sua prévia, divulgada no último dia 31 de março, representando a menor variação registrada desde novembro de 2009. Os preços de energia foram novamente os principais responsáveis pela desaceleração da inflação em março, com queda interanual de 2,1%.
Em Wall Street, o cenário não é diferente e bolsas sobem. Com isso, o índice Dow Jones ganha 0,59% aos 16.358 pontos; o S&P 500 avança 0,55% a 1.853 pontos; e a bolsa eletrônica Nasdaq sobe 0,58% aos 4.057 pontos.
Aqui no Brasil, o Ibovespa apresenta ganhos em linha com o mercado internacional. Há pouco, o índice, valorizava 1,05%, aos 50.985 pontos. O giro financeiro da bolsa marcava R$ 1.995 bilhão.
E abrindo a agenda de indicadores internos, a Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de 15 de abril de 2014 apresentou variação de 0,86%, 0,10 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.
Além disso, a FGV revelou que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de abril, variação de 0,83%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 1,41%.
Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que em fevereiro, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 10,3% na comparação com igual mês do ano anterior, a maior variação desde abril de 2013 (11,6%) e superior às taxas de janeiro (9,2% revisado) e dezembro (8,3%). Os serviços prestados às famílias cresceram 13,2%, os serviços de informação e comunicação, 7,5%, os serviços profissionais, administrativos e complementares, 9,3%, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 14,7%, e outros serviços, 6,5%.
Entre os destaques internos, o Banco Central anunciou que a atividade econômica registrou ganhos de 0,24% em fevereiro com relação ao mês imediatamente anterior, na série dessazonalizada, de acordo com informações divulgadas através do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O índice ficou em 146,72 pontos em fevereiro, ante 146,37 pontos registrados no mês precedente.
Na renda fixa, os juros futuros operam em alta. Instantes atrás o contrato de DI, com vencimento em janeiro de 2017, o mais negociado, apresentava taxa anual de 12,46%.
Para finalizar, o dólar opera com alta de 0,09%. Há pouco, a moeda era vendida a R$ 2,237.