O Wall Street Journal, publicação norte-americana, chamou atenção para a probabilidade da China enfrentar um baixo crescimento. O premiê Li Kegiang avisou líderes globais que o crescimento pode ficar em torno de 7,5%.
As exportações do país caíram 6,6% em março, enquanto as importações caíram 11,3%. O FMI já alertou que se a China não controlar suas finanças, isto poderia afetar todo o mundo, inclusive o preço das commodities. O Fundo está preocupado que o país não esteja se movendo com rapidez suficiente para controlar o crédito excessivo.
O jornal afirma que a China está divida entre estimular a economia e permancer fiel à reforma proposta por seus líderes. Mover-se muito rapidamente para conter o crescimento do crédito que estimula a expansão econômica poderia causar um pânico financeiro. Por outro lado, sem uma forte supervisão financeira, a segunda maior economia do mundo poderia causar estragos no crescimento global.
Caso a demanda da China por matéria prima diminua, os maiores prejudicados seriam Brasil, Austrália, Chile e África do Sul. As trocas com os Estados Unidos foram decepcionantes, com um pequeno crescimento de 1,4% no primeiro trimestre.
O jornal garante, ainda, que o governo enfrentará problemas para alcançar o crescimento de 7,5% anunciado.