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Índice de Preços ao Produtor sobe para 0,35% em abril

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 0,35% em abril, em relação a março. Essa taxa foi superior à observada entre março e fevereiro (0,04%). Com isso, o acumulado no ano avançou para -0,06%, contra -0,41% março. Já o acumulado nos últimos 12 meses recuou para 5,48%, contra 6,65% em março, segundo o IBGE.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação.

Em abril de 2013, na comparação com o mês anterior, 18 das 23 atividades tiveram variações positivas de preços, contra 14 em março. As quatro maiores variações observadas em abril se deram nas seguintes atividades industriais: farmacêutica (1,95%), borracha e plástico (1,43%), papel e celulose (1,31%) e têxtil (1,29%). As maiores influências, ainda em relação a março/13, vieram de: outros produtos químicos (-0,09 p.p.), metalurgia (0,07 p.p.), borracha e plástico (0,05 p.p.) e máquinas e equipamentos (0,05 p.p.).

Já o acumulado no ano atingiu -0,06%, contra -0,41% em março de 2013. Neste indicador, as atividades com as maiores variações foram: alimentos (-5,08%), têxtil (4,38%), borracha e plástico (3,04%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,95%). Os setores de maior influência sobre o acumulado no ano foram: alimentos (-1,03 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,31 p.p.), metalurgia (0,20 p.p.) e borracha e plástico (0,11 p.p.).

Com a variação de 0,35% ocorrida em abril, os preços das indústrias de transformação acumularam, em 2013, variação de - 0,06%, o que se explica pelos resultados negativos de janeiro (-0,10%) e fevereiro (-0,35%). É a primeira vez, na série, em que o primeiro quadrimestre (vale também para o trimestre encerrado em março) do ano acumulou resultado negativo.

Já o acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,48%, um resultado inferior a todos os observados entre junho de 2012 e março de 2013, quando esse indicador havia sido de 6,65%. As quatro maiores variações foram: fumo (11,60%), bebidas (9,89%), borracha e plástico (9,18%) e outros produtos químicos (9,11%). As principais influências vieram de alimentos (1,11 p.p.), outros produtos químicos (0,98 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,92 p.p.) e borracha e plástico (0,34 p.p.).