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Dados corporativos e econômicos devem influenciar pregão

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As principais bolsas de valores mundiais devem apresentar movimentos diferentes em dia recheado de dados corporativos e econômicos globais. Diante deste cenário, os índices europeus e o indicador futuro das bolsas norte-americanas operam em direções opostas.

Enquanto isso, na Ásia, as principais bolsas fecharam o pregão em níveis próximos ao fechamento anterior. A Bolsa de Tóquio fechou a sessão em leve alta de 0,09%, ao término de um dia irregular que seguiu as flutuações do iene. No fechamento, o Nikkei dos 225 principais valores registrou um aumento de 9,20 pontos, a 10.609,64 pontos.

Já na Europa, os mercados acionários operam sem definir tendência. Há pouco, o CAC-40, de Paris, registrava ganhos de 0,44%, aos 3.724 pontos. E o DAX, de Frankfurt, desvalorizava 0,22%, aos 7.673 pontos. E o índice FTSE-100, de Londres, apresentava baixa de 0,16% aos 6.093 pontos.

Por lá, foi divulgado que a Espanha emitiu € 4,505 bilhões em dívida. O Tesouro espanhol colocou nesta quinta-feira, 17, € 4,505 bilhões (cerca de US$ 6,014 bilhões) em dívida pública a médio e longo prazo, voltando a se beneficiar de taxas em forte baixa, segundo dados do Banco da Espanha. Confirmando a distensão dos mercados, a Espanha emitiu 2,409,28 bilhões em bônus a três anos com uma taxa de 2,713%, contra os 3,358% da emissão anterior comparável, realizada em 13 de dezembro.

Em Wall Street, o indicador futuro das bolsas norte-americanas aponta para uma abertura em direções opostas. Mas, investidores aguardam a divulgação dos pedidos iniciais de auxílio desemprego da semana e a publicação da Construção de novas residências de dezembro.

No front corporativo, a Airbus ganha destaque. A construtora aeronáutica europeia Airbus perdeu para a Boeing seu posto de líder mundial do setor em 2012, mas superou seus objetivos com a entrega recorde de 588 aeronaves (534 em 2011) e a venda de 833 aviões contra os 650 previstos, anunciou nesta quinta-feira seu presidente, Fabrice Grégier. Para 2013, a Airbus espera 700 pedidos brutos e mais de 600 entregas. Também acredita que realizará o primeiro voo de seu avião de longa distância A350 "no fim de junho, início de julho".

Por aqui, o Ibovespa, deverá acompanhar o cenário externo.

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a manutenção da taxa Selic em 7,25% ao ano. “A decisão de manutenção da Selic por um “período suficientemente prolongado” como estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação teve como base a percepção de balanço de riscos para a inflação, “que apresentou piora no curto prazo”, a recuperação da atividade doméstica “menos intensa do que o esperado” e a complexidade que “ainda” envolve o ambiente internacional”, disse Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco.

E abrindo a agenda de indicadores econômicos, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, registrou avanços e ficou em 0,96% na segunda prévia de janeiro, ante 0,86% registrados na semana anterior.

Em sentido oposto, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,42%, em janeiro, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Vale lembrar que a taxa apurada em dezembro foi de 0,63%. Em janeiro de 2012, a variação foi de 0,08%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 7,79%.

Para Barros, no mercado de câmbio, o movimento de valorização ante o dólar norte-americano é majoritário entre as principais moedas internacionais, com destaque para moedas de países emergentes.