Ibovespa encerra com queda menor do que foi apresentada ao longo do dia, após pronunciamento de líderes norte-americanos sobre formas de driblar o “abismo fiscal” que ameaça assolar a economia dos Estados Unidos no ano que vem. Desta forma, a bolsa brasileira registrou desvalorização de 1,56%, aos 55.402 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6.584 bilhões.
Na Ásia, as bolsas chinesas terminaram em queda. O mercado japonês descolou do cenário e fechou em alta, com investidores esperançosos a respeito de possíveis medidas de flexibilização a serem tomadas pelo Banco Central do país para acelerar a economia. O índice Nikkei 225 ganhou 2,20%, aos 9.024,16 pontos.
No Velho Continente os mercados nacionais sentiram o reflexo do temor dos investidores com a situação da Grécia. Com isso, o CAC-40, de Paris, registrou perdas de 1,21%, aos 3.341 pontos. E o DAX, de Frankfurt, desvalorizou 1,32%, aos 6.950 pontos. E o índice FTSE-100, de Londres, apresentou baixa de 1,27% aos 5.605 pontos.
Esteve em destaque no noticiário o pagamento de € 5 bilhões de títulos de dívida a curto prazo da Grécia, graças à emissão realizada esta semana em consequência do atraso da transferência de recursos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo informações da agência de gestão da dívida pública (PDMA).
Na agenda econômica do continente esteve o superávit comercial da Eurozona, que atingiu os € 9,8 bilhões em setembro, depois de um resultado de € 5,2 bilhões no mês anterior, segundo dados revisados pela agência de estatísticas Eurostat.
Em Wall Street, as bolsas se recuperam após o pronunciamento de líderes locais a respeito de medidas para conter o “abismo fiscal” que ameaça assolar a economia do país em 2013. Minutos atrás, o índice Dow Jones ganhava 0,09% aos 12.554 pontos; o S&P 500 tinha valorização de 0,16% a 1.355 pontos; e a bolsa eletrônica Nasdaq tinha alta de 0,32% aos 2.845 pontos.
De acordo com noticiários locais, o presidente Barack Obama advertiu que será necessário tomar decisões difíceis para superar o estancamento das negociações para a redução do déficit nos Estados Unidos antes do final do ano, para buscar um acordo fiscal que evite cortes do gasto público e altas de impostos a partir de janeiro, cenário conhecido como "abismo fiscal".
Na agenda norte-americana foi divulgado que a produção industrial dos Estados Unidos recuou em outubro, segundo cifras publicadas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. A produção caiu 0,4% em relação a setembro, enquanto que os analistas haviam calculado que a produção aumentaria 0,1%.
Por aqui, a bolsa brasileira atenuou a forte queda apresentada durante o pregão, encerrando em baixa de 1,56%, após o pronunciamento de autoridades dos Estados Unidos que expuseram medidas para evitar o ‘abismo fiscal’ que ameaça assolar a economia do país.
terminou com perdas de 2,10%, após o Banco Central reduzir a estimativa de crescimento da economia do país para este ano.
O mercado interno não teve uma agenda econômica nesta sexta-feira, o que fez a bolsa brasileira seguir o mercado estadunidense.
Entre as divulgações internas esteve o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas, cuja metodologia permite antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, apontou queda de 1,5% no mês de setembro de 2012 em relação ao mês imediatamente anterior (agosto/12), situando-se em 94,2.
Entre as oscilações positivas em destaque na sessão estão os papéis da B2W VAREJO(ON), que avançaram 9,06% e a MARFRIG (ON) que apresentaram alta de 5,21%. Em contrapartida, entre os destaques negativos, estão os papéis da ELETROBRAS (PNB), que recuaram 10,98% e a PDG REALT (ON) que apresentaram revés de 7,32%.