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Dólar opera com leve avanço nesta quinta-feira

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O dólar comercial operava com ligeiro avanço de 0,05% nas primeiras ofertas do dia, com investidores de olho nas atuações do Banco Central (BC). A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,026 na compra e R$ 2,028 na venda.

De acordo com relatório diário da Lerosa Investimentos, as indicações de que o crescimento na China e Europa podem estar no ponto de inflexão, com o pior em termos de atividade econômica podendo ficar no passado, ajudam os mercados de risco de recuperar e aliviam as cotações das moedas em relação ao dólar. Na manhã de hoje vemos os rendimento das treasuries em elevação e o rendimento dos títulos da Espanha e Itália em queda, sinalizando um aumento na propensão ao risco dos investidores. O Euro acompanha esse movimento de melhora e sobe 0,19%, negociado a U$ 1,2997. A abertura interna pode seguir a tendência externa, porém me menor intensidade dada a atuação consistente do Banco Central na administração da moeda norte americana.

Enquanto isso, no ambiente europeu, a preliminar do PIB britânico do terceiro trimestre veio acima das expectativas do mercado. O Produto Interno Bruto (PIB) da Grã-Bretanha saiu de um prolongado período de recessão e registrou um sólido crescimento de 1% no terceiro trimestre. O valor combinado dos produtos e serviços aumentou no período de julho a setembro, depois de uma fase de contração nos últimos três trimestres, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas.

Já nos Estados Unidos, a expectativa de que o indicador semanal de pedidos de auxílio-desemprego, a ser anunciado às 10h30, confirme recuperação no mercado de trabalho.

Por aqui, abrindo a agenda de indicadores brasileiros, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, registrou alta de 0,84% na terceira quadrissemana de outubro, contra os 0,77% registrados na segunda quadrissemana do mês.

Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou ligeiramente entre setembro e outubro, ao passar de 122,1 para 121,7 pontos, correspondendo a uma variação de -0,3%.

No mesmo sentido, a pesquisa mensal de emprego, que produz indicadores mensais sobre a força de trabalho que permitem avaliar as flutuações e a tendência, a médio e a longo prazos, do mercado de trabalho, nas suas áreas de abrangência, revelou que a taxa de desocupação foi estimada em 5,4% em setembro de 2012 nas regiões de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, a menor taxa para um mês de setembro desde o início da série histórica, em 2002. O resultado foi apresentado hoje, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).