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Bolsas europeias encerram mistas motivadas por indecisão política 

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As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira mistas, operando instáveis durante todo o pregão. O dia foi pautado por decisões políticas em um cenário de instabilidade. No final da sessão, o DAX, em Frankfurt, fechou com queda de 0,26%, aos 6.384 pontos; em Londres, o índice FTSE 100 registrou perdas de 0,60%, aos 5.405 pontos. E o índice CAC-40, de Paris, com alta de 0,31%, aos 3.048 pontos.

A Grécia ainda é o foco no cenário europeu. Foram agendadas novas eleições para o dia 17 de junho no país, e enquanto não há um novo governante, um experiente juiz foi escalado para governar até as eleições. Essa notícia causou furor nos mercados e aumentou o cenário de insegurança para investir.

Em relação a posicionamento político, autoridades e governos ameaçam parar de ajudar a Grécia com o financiamento da dívida, caso o país se posicione contra as medidas de austeridade previstas no pacote de resgate financeiro.

Esse panorama de indecisão fez com que na segunda-feira, a população fizesse uma corrida aos bancos e retirasse mais de 700 milhões de euros de fundos e aplicações, segundo George Provopoulos, presidente do Banco Central grego. Com a situação atual, os saques tentem a continuar, o que aumenta o alerta para uma possível saída do país da Eurozona.

Na agenda econômica europeia, destaque para o índice de desemprego, que registrou uma queda de 0,1% no Reino Unido, a 8,2%, no primeiro trimestre do ano, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

Já a Balança Comercial da Zona do Euro terminou positiva em março, um superávit comercial de 8,6 bilhões de euros, impulsionado pelo quinto mês consecutivo de aumento das exportações, segundo a Agência Eurostat. O número surpreendeu os analistas, que esperavam superávit de 4 bilhões de euros.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, ou CPI na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,5% em abril na comparação com março e 2,6% no acumulado em 12 meses, segundo a Agência Eurostat. Número que já era previsto por analistas. 

Em leilões, destaque para a França, que anunciou ter captado nesta quarta-feira 7,996 bilhões de euros com taxas de juros em baixa. A demanda para a compra ficou dentro das expectativas do governo.