O Japão registrou em 2011 seu primeiro déficit comercial desde 1980 devido às
pertubações provocadas pelo terremoto e tsunami de 11 de março passado e ao
encarecimento da fatura energética depois do acidente na central nuclear de
Fukushima.
O déficit comercial da terceira economia mundial chegou a 2,4927 trilhões de ienes (US$ 32 bilhões, € 25 bilhões) no conjunto do ano, segundo anunciou o ministério das Finanças.
As importações tiveram um aumento de 12%, provocado pelo aumento da fatura da compra de petróleo (+21,3%) e de gás natural líquido (+37,5%).
Não apenas subiram os preços dos combustíveis: o arquipélago também teve que importanr mais gás que nunca para compensar o colapso da geração de eletricidade nas centrais nucleares, depois do acidente de Fukushima.
Em 2011 também houve um importante aumento das importações de produtos alimentícios (+12,4% em valor).
O valor global das exportações caiu, em compensação, 2,7% em relação a 2010 devido a uma forte queda do faturamenteo externo dos semicondutores (-14,2%) e de automóveis (-12,1%).
As indústrias eletrônica e automotiva também sofreram graves perturbações depois do terremoto e tsunami.