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Em 10 meses, governo cumpre 93% do esforço fiscal para o ano

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O governo central - composto por Banco Central, Previdência Social e Tesouro Nacional - cumpriu R$ 85,6 bilhões em superávit fiscal até outubro (economia feita para pagar os juros da dívida). O resultado até o décimo mês do ano equivale a 93,25% do total da meta estipulada para 2011, que é de R$ 91,8 bilhões. O resultado, no entanto, ainda não leva em consideração o esforço fiscal feito pelas estatais e governos estaduais e municipais.

O valor do acumulado do ano supera em R$ 23,1 bilhões o resultado apurado no mesmo período de 2010. Somente em outubro, a economia feita pelo governo central foi de R$ 11,3 bilhões, mais que o dobro do esforço de setembro, quando o superávit foi de R$ 5,4 bilhões. 

Para o resultado do mês, o Tesouro Nacional contribuiu com um superávit de R$ 12,7 bilhões, enquanto a Previdência e o Banco Central apresentaram déficits de R$ 1,3 bilhão e R$ 72 milhões, respectivamente.

Em relação à receita bruta do Tesouro Nacional, houve aumento de R$ 8,9 bilhões (o equivalente a 14,9%) em outubro na comparação com setembro, quando passou de R$ 59,9 bilhões para R$ 68,9 bilhões. 

Os principais fatores que contribuíram para o resultado foram o aumento de R$ 6,8 bilhões no pagamento do imposto de renda pelas empresas e de R$ 2,8 bilhões com a arrecadação da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).

Em outubro, as despesas do Tesouro aumentaram em R$ 4,1 bilhões (12% na comparação entre outubro e setembro). Desse crescimento, R$ 1,6 bilhão são referentes ao aumento no investimento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Outros R$ 194,3 milhões são decorrentes do aumento das despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador, com o pagamento de abono e seguro-desemprego. Os gastos com pessoal e encargos sociais reduziram 1,3% em outubro na comparação com setembro (queda de R$ 174,7 milhões).