A falta de notícias positivas com relação à crise europeia toma conta dos mercado nesta terça-feira. Na noite de ontem, ministros de Finanças da zona do euro decidiram deixar para novembro a discussão sobre a liberação de uma nova parcela de ajuda financeira para a Grécia. Assim, o mercado entende que o calote grego está cada vez mais perto e a aversão ao risco é potencializada.
Neste sentido, as bolsas da Europa registram fortes baixas. Ao mesmo tempo, aqui e nos Estados Unidos os índices futuros caem em torno de 1,0%.
Na agenda econômica do dia foi revelado que o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos 17 países que compõem a zona do euro registrou deflação de 0,1% em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior. Analistas previam taxa de -0,2%. Ante o mesmo mês do ano passado, a taxa variou 5,9% em agosto deste ano, contra expectativa de alta de 5,8%.
Na cena interna, o índice da produção industrial registrou variação negativa de 0,2% em agosto deste ano, contra ao mês anterior, praticamente eliminando o acréscimo de 0,3% observado em julho.
E nos Estados Unidos, logo mais serão divulgados dados sobre as encomendas às indústrias do país.
Por fim, na Ásia o pessimismo também prevaleceu. Diante das preocupações com a Europa, os índices acionários do continente encerraram com retrações significativas.