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FGV: confiança da indústria é a menor desde outubro de 2009

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas recuou 2,5% entre maio e junho de 2011, ao passar de 109,9 para 107,1 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal. Após a sexta queda no ano, o índice chega ao menor nível desde outubro de 2009 (107,0 pontos), embora se mantenha acima da média de 104,0 pontos desde 2003, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A queda do ICI em junho foi influenciada principalmente pela piora das avaliações em relação ao momento presente. 

O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,5%, ao passar para 107,7 pontos, o menor desde outubro de 2009 (105,1). O Índice de Expectativas cedeu 1,7%, passando a 106,5 pontos, o mais baixo desde setembro de 2009 (103,8).

Dos três componentes do ISA, o quesito que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios foi o que mais influenciou na queda. Entre maio e junho, o indicador recuou 6,6%, ao passar para 113,8 pontos, o menor desde novembro de 2009 (111,9). 

A proporção de empresas que consideram a situação dos negócios como boa reduziu-se de 32,2% para 26,5%; a parcela das que a avaliam como fraca aumentou de 10,4% para 12,7%.

As perspectivas para o emprego industrial tornaram-se menos favoráveis. O indicador que mede o ímpeto de contratações recuou 3,1%, ao passar para 118,9 pontos em junho, o menor desde novembro de 2009 (112,8). Das 1.146 empresas consultadas, 30,2% pretendem ampliar o quadro de pessoal no trimestre junho-agosto, e 11,3% reduzi-lo. Em maio, estes percentuais haviam sido de 32,8% e 10,1%, respectivamente.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou praticamente estável entre maio (84,4%) e junho (84,3%). O nível atual está 1,2 ponto percentual inferior ao de junho do ano passado. Expresso em termos de médias móveis trimestrais, o NUCI ficou em 84,4% pelo terceiro mês consecutivo.