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Indústria mineira cresce menos que média nacional em julho

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S O PAULO, 2 de setembro de 2010 - Os resultados para a indústria mineira, na série com ajuste sazonal, mostram estabilidade, com variação de 0,1% em julho, após queda de 3,3% no mês anterior, o mesmo ocorrendo para o conjunto do país, com variação de 0,4% após queda de 1,1% em junho. Além de Minas Gerais, outras seis regiões apresentaram crescimento: Goiás, com a maior variação (10,3%), Bahia (3,6%), Rio Grande do Sul (3,3%), região Nordeste (1,7%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (0,5%. As regiões com queda foram: Espírito Santo (-0,2%), Pará (-0,7%), Pernambuco (-1,2%) Amazonas (-1,3%), Ceará (-1,5%), Paraná e Santa Catarina (ambos com recuo de 2,9%).

Observa-se, ainda com base na série dessazonalizada, que a indústria mineira, que vinha num nível acima da indústria nacional até meados de 2008, sofreu o impacto da crise de forma mais acentuada, mas recuperou-se e ao longo de 2010 encontra-se, novamente, acima do nível apresentado pela indústria do país.

Na comparação mensal (julho 10/julho 09), os índices foram predominantemente positivos, com todos os locais registrando avanço na produção, à exceção de Santa Catarina, que apontou variação negativa de 0,1%. O indicador acumulado no período janeiro-julho de 2010 também teve perfil generalizado de crescimento, com todos os locais apontando índices positivos.

Na comparação mensal, a atividade industrial mineira cresceu 11,2%, completando uma seqüência de nove meses de resultados positivos nesse tipo de comparação. Esse desempenho foi sustentado tanto pelo crescimento da indústria extrativa (27,1%), por conta da maior extração de minérios de ferro, como da indústria de transformação (8,6%). Nesta última, observaram-se resultados positivos em sete dos doze ramos pesquisados, com destaque para metalurgia básica (28,4%) e máquinas e equipamentos (60,4%). Por outro lado, entre os cinco ramos que apontaram taxas negativas, os impactos mais relevantes ficaram com outros produtos químicos (-4,7%) e veículos automotores (-1,2%).

Com o desempenho do mês de julho o indicador acumulado para os sete primeiros meses do ano registrou expansão de 20,5%, abaixo, portanto, da marca observada ao final do primeiro semestre (22,4%). Esse aumento foi influenciado pela expansão em onze dos treze ramos pesquisados, com destaque para metalurgia básica (44,0%), indústrias extrativas (39,9%), máquinas e equipamentos (99,9%) que exerceram as principais contribuições positivas na média global. As indústrias de celulose e papel (-2,2%) e fumo (-3,6%) apontaram os dois únicos impactos negativos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, em trajetória ascendente desde outubro de 2009, atingiu 10,1% em julho, marca mais elevada desde o início da série histórica. A indústria extrativa mineral cresceu 14,7% e a indústria de transformação 9,3%, com destaque para a Metalurgia básica com +16,8% e Veículos automotores com +12,9%. Apresentaram quedas as indústrias de Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos (-10,7%) e Fumo (-6,8%).

(Redação - Agência IN)