De acordo com o estudo, essa inversão se deve à retomada das exportações das economias emergentes principalmente para a Ásia, especialmente China, e normalização da demanda para os Estados Unidos.
A taxa de crescimento das exportações da região para a China passou de -2,2% no primeiro semestre de 2009 para 44,8% no mesmo período de 2010.
"No entanto, existem grandes diferenças na região. O boom ocorreu em países exportadores de matérias-primas (produtos agrícolas, agricultura e mineração), especialmente na América do Sul, enquanto a expansão do comércio foi mais baixa nos países importadores de commodities e dependente do turismo e das remessas, como na América Central e no Caribe", analisa a Cepal.
Na segmentação por subregiões, as diferenças são significativas, as exportações este ano devem crescer 23,4% no Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e 29,5% nos Países Andinos (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) e no Mercado Comum Centroamericano (MCCA, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador) deverão aumentar 10,8%. Já as exportações do México, por exemplo, teriam aumento de 16% e no Panamá de 10,1%, mas as vendas do Chile avançarão 32,6%.
O salto mais notável desde o período de plena crise em 2009 se daria na Comunidade do Caribe (CARICOM), cujas exportações passariam de -43,6% este ano para cerca de 23,7% em 2010.
(SV - Agência IN)