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Dólar segue ritmo de queda e vale R$ 1,735 para venda

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S O PAULO, 2 de setembro de 2010 - A cotação do dólar comercial mantém o ritmo de queda nesta quinta-feira com os investidores reagindo a definição do preço do petróleo que corresponderá à cessão onerosa de 5 bilhões de barris da União para a Petrobras. Há pouco, a divisa era cotada a R$ 1,735 na venda com recuo de 0,63%. Mantendo a rotina, a autoridade monetária comprou dólares no mercado de câmbio doméstico a R$ 1,7354.

Ontem foi definido que o barril do petróleo que será usado para a capitalização da Petrobras vai custar em média US$ 8,51. O valor da cessão onerosa dos cinco bilhões de barris será de US$ 42,533 bilhões. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou que está mantida a previsão do dia 30 de setembro para a realização da capitalização da Petrobras.

Analistas comentam que diante desta expectativa, as entradas de recursos serão antecipadas, pressionando o dólar para baixo e atestando o fim do piso informal de R$ 1,75, que se manteve durante os últimos meses.

Na Europa, o banco central da Suécia elevou a taxa de referência da economia pela segunda vez seguida, fazendo com que a taxa de recompra passasse de 0,50% para 0,75% ao ano. Já o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a manutenção da taxa básica de juros em 1% ao ano. Vale ressaltar que ambas as taxas estão muito distantes dos 10,75% ao ano da taxa Selic, que foi mantida ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Nos EUA, dentre os indicadores divulgados nesta manhã, destaque para os novos pedidos de seguro-desemprego que recuaram 6 mil na semana encerrada dia 28 de agosto. O número de solicitações passou de 478 mil (dado revisado) para 472 mil, já com ajustes sazonais. A informação veio melhor que a esperada pelo mercado.

E a Associação Nacional dos Corretores dos Estados Unidos (NAR) informou hoje que as vendas de casas pendentes no país registrou crescimento de 5,2% em julho ante o mês anterior, alcançando 79,4 pontos face os 75,5 registrados no sexto mês do ano. O resultado mantém o índice 19,1% abaixo do apresentado em julho de 2009, quando fechou a 98,1 pontos.

(Maria de Lourdes Chagas - Agência IN)