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Consumo de pescado por pessoa cresce 39,7% em sete anos

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S O PAULO, 8 de setembro de 2010 - O Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, divulgou nesta quarta-feira (08) os resultados do estudo que revela um aumento no consumo de pescado por pessoa no país. Houve um crescimento de 6,46 kg para 9,03 kg por habitante/ano entre 2003 e 2009, o que representou aumento de 39,78% nos últimos sete anos. A meta, estipulada no programa "Mais Pesca e Aquicultura", do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), era chegar em 2011 ao consumo de 9 kg por habitante/ano e foi cumprida com pelo menos um ano de antecedência. O novo dado se aproxima do patamar considerado ideal pela Organização Mundial de Saúde 12 kg por habitante/ano.

Gregolin atribuiu esse resultado às políticas adotadas pelo Ministério para o desenvolvimento da pesca e aquicultura, principalmente com relação ao cultivo de peixes em cativeiro que vem crescendo de forma significativa nos últimos anos. Ele ressaltou ainda que o aumento da renda média do brasileiro colaborou para esse aumento.

No estudo "Consumo Per Capita Aparente de Pescado no Brasil" foi verificado um crescimento médio anual no consumo de pescado em torno de 6% no período analisado. Somente entre 2008 e 2009, esse aumento chegou a 8% com um volume total consumido pela população brasileira saindo de 1,5 milhão de toneladas para 1,7 milhão de toneladas. O levantamento buscou também mapear os hábitos de consumo de pescado da população brasileira e revelou que do total consumido no Brasil, 69,4% é produzido aqui e 30,6% vêm de países como Chile, Noruega e Argentina.

A pesquisa mostrou ainda que 96% da produção nacional em 2009 foi comercializada no mercado interno e consumida pelos brasileiros e apenas 4% dos produtos foram destinados à exportação. Os países que mais importaram pescado brasileiro foram Estados Unidos, França, Espanha, Japão e Reino Unido. A queda nas exportações se deveu em grande parte à retração do mercado internacional, justificada pela crise financeira mundial, que teve fortes conseqüências em países como Estados Unidos e o Bloco Comum Europeu, segundo o Ministério.

Nos últimos três anos, entre 2006 e 2009, observa-se uma estabilidade na proporção entre o consumo de produtos nacionais e importados, com 70% para produtos nacionais e 30% importados. O percentual revela que a produção nacional é crescente e tem conseguido manter a proporção na participação do consumo no país.

(Redação - Agência IN)