Foi anunciado que a economia norte-americana fechou 54 mil postos de trabalho em agosto deste ano, segundo informações divulgadas há pouco pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio melhor do que o esperado pelo mercado, que estimava corte de 106 mil vagas.
Na Europa, os principais índices acionários registram ganhos. Há pouco, o índice FTSE-100, de Londres, avançava de 0,43% aos 5.394 pontos. O CAC-40, de Paris, tinha acréscimo de 1,97%, aos 3.702 pontos e o DAX, de Frankfurt, subia 0,43% aos 6.109 pontos. "Os investidores já agiam com otimismo na região, os ganhos porém eram limitados diante da espera pelo payroll, como o dado nos Estados Unidos veio melhor do que o esperado, o movimentos de alta deve se confirmar e se expandir", disse Silvio Campos Neto, economista do Banco Schahin.
Ainda no continente, hoje foi revelado que o volume de vendas no varejo na zona do euro cresceu 0,1% em julho de 2010, quando comparado ao mês anterior. O dado foi bem recebido pelo mercado.
Na Ásia, os mercados acionários encerraram o último pregão da semana com tendência positiva. O resultado das vendas de imóveis pendentes nos Estados Unidos (+5,2%) e a melhora de outros indicadores do país animaram os investidores.
Na China, o Banco Central do país anunciou que fornecerá crédito para a expansão econômica chinesa, financiando o desenvolvimento do setor de energias limpas e também em outros campos.
Fechando o dia de boas notícias para os índices asiáticos, o iene, pelo segundo dia consecutivo, desvalorizou em relação ao dólar, facilitando as exportações do continente.
Assim, em Tóquio, índice Nikkei 225 subiu 0,57%, para 9.114,13 pontos, enquanto que em Seul, o índice Kospi cresceu 0,24%, para 1.780,02 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,49%, para 20.971,50 pontos. Já a bolsa de Xangai seguiu contrariando o movimento das bolsas regionais e terminou com perda, o índice Xangai Composto recuou 0,01%, finalizando aos 2.655,39 pontos.
Na agenda doméstica desta sexta-feira, destaque para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro que cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2010, em relação ao primeiro trimestre deste ano, segundo revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O mercado estimava crescimento de 0,7%.
(Carina Urbanin - Agência IN)