Nos Estados Unidos, hoje foi revelado que os pedidos de seguro-desemprego no país avançaram 2 mil na semana encerrada em 7 de agosto. O indicador veio bem pior do que o estimado pelo mercado, que esperava recuo de 17 mil pedidos.
Também estão no foco, dados sobre a economia japonesa. A produção industrial do país sofreu queda de 1,1% em junho deste ano, ante o mês anterior. Este é o segundo recuo consecutivo. No mesmo sentido, o índice de confiança do consumidor do Japão caiu 0,3% em julho, para 43,3 pontos.
Na Europa, a produção industrial na zona do euro recuou 0,1% em junho, ante maio. E o Banco Central Europeu (BCE) revisou para baixo as previsões de desemprego na região, tanto para 2010, quanto para 2011.
Em meio ao cenário, as principais bolsas de valores do velho continente encerraram a sessão sem definir tendência. Ao final do pregão, o índice FTSE-100, de Londres, avançou 0,40%, aos 5.266 pontos. Já o CAC-40, de Paris teve desvalorização de 0,20%, aos 3.621 pontos e o DAX, de Frankfurt, perdeu 0,31% aos 6.135 pontos.
Por aqui, o Ibovespa opera volátil em meio aos ajustes em função das fortes perdas de ontem e o dado norte-americano ruim. Com agenda econômica vazia, o cenário corporativo se destaca. Hoje a OGX anunciou ter saído do prejuízo de R$ 177 milhões no segundo trimestre de 2009, para lucro líquido de R$ 57 milhões no mesmo período deste ano. Na mesma base de comparação, o lucro da fabricante de bebidas Ambev cresceu 9,8%, para R$ 1,5 bilhão.
Na renda fixa, os juros futuros sinalizam queda. Há pouco, o Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2011 apontava taxa anual de 10,78%. E no câmbio, o dólar comercial fechou a primeira etapa dos negócios em alta, vendido a R$ 1,77.
(Redação - Agência IN)